- A greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e UGT, contra a revisão do Código do Trabalho está a impactar setores como higiene urbana, escolas e serviços municipais.
- Em Évora, Setúbal e Amadora, o turno de recolha de resíduos registou adesão de 100% no início do turno; o Funchal também teve boa adesão, segundo o STAL.
- Cristina Torres, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, pediu ao Governo que recue com as alterações à legislação laboral, destacando o impacto nos serviços municipais.
- O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa espera forte bem como perturbações em equipamentos municipais e serviços, mas garantem serviços mínimos em áreas essenciais como higiene urbana e proteção civil.
- A greve, a primeira conjunta desde 2013, promete efeitos significativos sobretudo na higiene urbana, escolas e postos de atendimento, com foco na discussão pública sobre as propostas governamentais.
A greve geral contra a revisão do Código do Trabalho já mostra impacto em áreas-chave da administração local. Trabalhadores do setor dos resíduos aderem em peso, com início de turno a registar 100% de adesão em Évora, Setúbal e Amadora.
A informação é avançada por Cristina Torres, presidente do STAL. A dirigente indicou que o Funchal também registava boa adesão e que o dia promete ser de forte participação, com trabalhadores a exibir unidade desde o início dos piquetes.
A paralisação foi anunciada pela CGTP e pela UGT, e decorre na quinta-feira. O objetivo é pressionar o Governo a recuar nas alterações à legislação laboral, consideradas pela oposição como prejudiciais aos trabalhadores.
Segundo líderes sindicais, a adesão atinge setores como higiene urbana, escolas, equipamentos municipais e serviços municipais. O protesto visa abrir debate público sobre as propostas governamentais.
Nuno Almeida, presidente do STML, enfatizou que a greve pode causar impactos relevantes na higiene urbana e em jardins-de-infância assegurados pela autarquia. Contudo, garantiu o funcionamento mínimo em serviços essenciais.
Para explicar o quadro, os sindicatos destacam que a paralisação evidencia preocupações sobre salários, horários e condições de trabalho. A greve, a primeira desde 2013, visa reforçar a mobilização pública em torno das propostas do Governo.
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