- O anteprojeto do Governo para a revisão da lei laboral desencadeou uma greve geral inédita desde 2013, unindo a CGTP e a UGT.
- Espera-se forte adesão e maior impacto na educação, na saúde e nos transportes.
- Na prática, a paralisação afetou o transporte na quarta-feira; a CP informou 229 comboios suprimidos, 28% dos 805 programados, com maior impacto nos urbanos do Porto.
- Nos Sapadores de Lisboa, bombeiros entraram em serviços mínimos às 09h00.
- Fábricas de vidro da Marinha Grande pararam às 21h00.
O anteprojeto do governo para a revisão da lei laboral volta a juntar as duas principais centrais sindicais numa greve geral, a primeira desde 2013, durante o tempo da troika. CGTP e UGT esperam adesão forte e maior repercussão na educação, saúde e transportes.
A paralisação começou a afectar setores já na quarta-feira, com trabalhadores por turnos a aderir ao protesto. A mobilização foi anunciada como generalizada e com impacto imediato na atividade de serviços essenciais.
A CP informou, até às 16h00, a supressão de 229 comboios, o que representa 28% dos 805 programados. O reflexo foi mais acentuado nos serviços urbanos do Porto, onde a maioria das viagens previstas não se realizou.
Impactos por sector
Nos Sapadores de Lisboa, os bombeiros entraram em serviços mínimos às 09h00, reduzindo a disponibilidade de resposta a ocorrências. As fábricas de vidro da Marinha Grande pararam às 21h, interrompendo a produção.
Os sindicatos estimam adesão expressiva, com impactos esperados na educação e na saúde, bem como nos transportes. As consequências variam conforme a região e o setor, sem estimativas oficiais uniformes.
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