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Trabalhadores da cervejeira querem rever o Acordo de Empresa e apoiam greve geral

Trabalhadores da ECM aprovam 15% de subida salarial (mínimo 150 euros) e 35 horas, antecipando greve geral a 11 de dezembro contra o Pacote Laboral do Governo

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Diário de Notícias da Madeira
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  • No dia 28 de novembro, trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) reuniram-se em plenário para analisar propostas para o Acordo de Empresa de 2026, apresentadas pelo SINTAB.
  • A proposta inclui aumento salarial de 15%, com mínimo de 150 euros, redução da semana de 40 para 35 horas sem perda remuneratória e 25 dias úteis de férias.
  • Prevê ainda revisão de subsídios (refeição, frio, natal, insalubridade e trabalho nocturno), majorações do pagamento de trabalho suplementar, novos valores de abonos e regras para faltas justificadas, especialmente por aniversário.
  • Os trabalhadores destacam a atual pressão do custo de vida e a necessidade de valorização de carreiras, antiguidade e salários, defendendo direitos laborais.
  • Foi anunciada uma greve geral para 11 de dezembro, com intenção de aderir à paralisação e rejeitar o Pacote Laboral do Governo, considerando-o um retrocesso nos direitos laborais.

Os trabalhadores da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) reuniram-se em plenário no dia 28 de novembro para analisar e aprovar as propostas a apresentar à administração, no âmbito da revisão do Acordo de Empresa para 2026. O processo é conduzido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB). A sessão destacou a defesa de salários, horários e condições de trabalho.

Entre as propostas aprovadas estão um aumento salarial de 15%, com mínimo de 150 euros, e a redução da semana de 40 para 35 horas sem perda remuneratória. Foi também avançada a atribuição de 25 dias úteis de férias e a revisão de subsídios, incluindo refeição, frio, natal, insalubridade e trabalho nocturno. Existem ainda majorações para o trabalho suplementar e novos valores de abonos.

A iniciativa ocorre num contexto de maior custo de vida e de valorização de carreiras, antiguidade e salários, segundo os trabalhadores. Também foi expressa preocupação relativamente ao Pacote Laboral apresentado pelo Governo, considerado por eles como um possível retrocesso. O plenário aponta para uma paralisação como resposta, com a greve geral prevista para 11 de dezembro.

Propostas aprovadas e impactos

Os trabalhadores indicam que as mudanças pretendidas visam melhorar condições laborais sem reduzir direitos, destacando o impacto direto na remuneração e nas condições de trabalho diárias. O ajustamento dos subsídios e a alteração da jornada funcionam em conjunto com o reforço de regalias para faltas justificadas, especialmente no dia de aniversário.

A administração ainda não se posicionou formalmente, mas o objetivo do SINTAB é apresentar as propostas aprovadas ao comité de empresa para discussão final. A direção poderá requerer esclarecimentos adicionais antes de formalizar o Acordo de Empresa para 2026.

Greve prevista e posição

O plenário da ECM reafirmou a adesão à greve geral de 11 de dezembro como forma de rejeitar o Pacote Laboral do Governo. Os trabalhadores afirmam que as medidas propostas são vitais para a dignidade e proteção social, apelando à mobilização em locais de trabalho e nos corredores administrativos. A paralisação visa também pressionar pela defesa de salários e condições de vida.

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