- Greve geral está marcada para quinta-feira, com Carneiro a acusar o primeiro-ministro de fazer uma manobra para esvaziar o conteúdo da paralisação, em Aveiro.
- Carneiro qualificou as declarações do PM sobre avançar com a reforma laboral como uma “cenoura” após uma “machadada” aos trabalhadores.
- O líder socialista afirmou que as propostas do Governo quebraram a paz social e que trabalhadores de diferentes sindicatos vão avançar com a greve.
- Disse que há 12 anos não havia greve geral e que o país está praticamente em pleno emprego, lembrando a última revisão das leis laborais, há dois anos, com participação do PSD.
- O discurso ocorreu durante uma homenagem a militantes antigos do PS/Aveiro, no Centro de Congressos de Aveiro, nesta noite.
O líder do PS, José Luís Carneiro, reagiu hoje à intervenção do primeiro-ministro sobre a reforma laboral, descrevendo-a como manobra para esvaziar o conteúdo da greve geral. A declaração ocorreu à entrada de uma sessão de homenagem aos militantes mais antigos do PS/Aveiro, no Centro de Congressos de Aveiro.
Carneiro afirmou que o Governo lança uma cenoura depois de uma machadada aos trabalhadores e disse que as propostas atuais colocam em causa a paz social, essencial para a economia. Acrescentou que sindicatos de várias correntes sinalizaram vontade de avançar para a greve marcada para quinta-feira.
O líder socialista lembrou que já não havia greve geral há 12 anos e criticou que o Governo tenha apresentado opções tão disruptivas, sublinhando que o país está perto do pleno emprego e com a economia a crescer. Recordou ainda a participação do PSD na última revisão da legislação laboral.
Contexto Prévio
O contexto envolve rumores e declarações sobre uma greve geral contra a reforma laboral, com apoio de várias correntes internas do PS e de partidos aliados.
Informações recentes
A narrativa aponta que o Governo procura mudanças laborais disruptivas, com a expectativa de que a greve seja refletida em mobilização nacional na próxima quinta-feira. As declarações de Carneiro chegam num momento de tensão entre Executivo e oposição.