- Autoridades alemãs detiveram cinco homens na Baviera suspeitos de preparar um atentado com carro-bomba contra um mercado de Natal próximo de Dingolfing-Landau.
- Detidos: um egípcio de 56 anos, três marroquinos de 22, 28 e 30 anos e um sírio de 37 anos; todos apresentados a um juiz e permaneceram detidos.
- Suspeita motivaçao islâmica; o egípcio terá feito um apelo numa mesquita para atacar o mercado com o veículo e causar mortos e feridos.
- As detenções ocorrem numa sequência de ataques a mercados de Natal na Alemanha, nomeadamente Berlim, em 2016, e Magdeburgo, em 2024.
- Em 2025, alguns mercados foram cancelados por custos de segurança, embora os eventos continuem a atrair grandes multidões.
Cinco homens foram detidos na Baviera, no sul da Alemanha, sob suspeita de planear um atentado com carro-bomba contra um mercado de Natal perto de Dingolfing-Landau. A polícia e o Ministério Público divulgaram que o grupo era composto por um egípcio de 56 anos, três marroquinos de 22, 28 e 30 anos e um sírio de 37. A motivação é疑 islâmica, segundo as autoridades.
Segundo o comunicado, o egípcio terá feito um apelo numa mesquita para atacar um mercado nas imediações de Dingolfing-Landau, usando um veículo para causar o maior número de vítimas possível. Os outros membros foram considerados cúmplices em potencial, com o sírio a incentivar o plano.
Todos os suspeitos foram apresentados a um juiz no sábado e permanecem detidos. As diligências seguem para esclarecer ligações, financiamento e prazos do ataque potencial. A investigação conta com cooperação entre polícia local e Ministério Público.
Contexto de segurança tem marcado o debate público na Alemanha. Em 2016, Berlim foi palco de um ataque com carro-bomba em mercados de Natal, causando 13 mortos. Em 2024, Magdeburgo registou um ataque semelhante, com seis mortos e mais de 300 feridos, elevando a atenção às medidas de proteção.
No ano de 2025, cidades como Overath, perto de Colónia, já anunciaram o cancelamento de mercados natalícios por custos de segurança. O setor teme impactos na visita de público, que incluiu mais de 170 milhões de visitantes em feiras de Natal no país, gerando receitas significativas.
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