- Unicef estima quase 1,8 milhões de moçambicanos necessitando de assistência vital em 2026, incluindo 1 milhão de crianças, e pediu 58,8 milhões de dólares para esse ano, com meta de alcançar 1,2 milhões de pessoas (866 mil crianças).
- A estratégia prioriza respostas integradas, expansão do tratamento da cólera e da subnutrição, apoio em dinheiro e reforço dos serviços locais, com enfoque inclusivo e de direitos humanos.
- Sem financiamento contínuo, intervenções vitais em nutrição, água, saneamento e proteção para milhares de crianças correm risco de interrupção.
- A Organização Internacional para as Migrações (OIM) indica lacunas significativas na resposta humanitária a Moçambique, com apenas 14% dos 190,6 milhões de euros solicitados em 2024 financiados.
- Em setembro de 2024 a OIM lançou um apelo de 222 milhões de dólares para atender necessidades nos distritos mais afetados pela seca, tendo apenas 31 milhões de USD assegurados até outubro.
Moçambique enfrenta crise humanitária que persiste devido a conflitos, choques climáticos e surtos de cólera. A ONU e parceiros mantêm ações em água, saneamento, nutrição e proteção infantil.
A UNICEF projeta quase 1,8 milhões de pessoas necessitadas em 2026, incluindo 1 milhão de crianças. O pedido para esse ano é de 58,8 milhões de dólares, com meta de apoiar 1,2 milhões de pessoas, entre as quais 866 mil crianças.
A estratégia prioriza o reforço do tratamento da cólera, combate à subnutrição, assistência em dinheiro e fortalecimento de serviços locais. O foco é inclusivo, com proteção de direitos humanos e participação comunitária.
Sem financiamento contínuo, intervenções vitais em nutrição, água, higiene e proteção podem ser interrompidas, alerta a UNICEF. A organização destaca a necessidade de recursos para manter respostas coordenadas.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) aponta lacunas na resposta à seca, com apenas 14% dos 190,6 milhões de euros solicitados em 2024 financiados. Em setembro, apelo de 222 milhões de USD; até outubro, foram assegurados 31 milhões.
Esses números evidenciam falhas e realçam a urgência de recursos adicionais para uma resposta multissetorial, conforme apelos da OIM. O cenário aponta para continuadas carências em distritos gravemente afetados.
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