- O Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC) denuncia uma reunião entre FEDRAM e entidades patronais, sem a participação do SNPC, descrita como secreta.
- O SNPC afirma ter sido excluído de negociações sobre a adesão dos bombeiros à greve geral convocada pela UGT e CGTP, defendendo o direito de negociação para todos os trabalhadores.
- O sindicato acusa representantes regionais de estarem alinhados com a FEDRAM e de evitar a equiparação entre bombeiros profissionais e bombeiros das associações humanitárias.
- O SNPC anunciou que vai reunir o seu Secretariado Nacional para analisar o email da FEDRAM e decidir medidas face à alegada discriminação, mantendo o direito à negociação.
- O SNPC reitera que nunca negociará às costas dos bombeiros e incentiva a adesão à greve, assegurando o socorro à população quando necessário.
O Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC) denunciou, em comunicado, uma reunião entre a Federação de Bombeiros da Região Autónoma da Madeira (FEDRAM) e entidades patronais, ocorrida sem a sua participação. O SNPC descreve o encontro como discriminatório e sem oposição às decisões ali tomadas, e acusa-o de excluir o sindicato.
Segundo o SNPC, o conhecimento do encontro surgiu a partir de um email enviado pela FEDRAM, descrevendo a reunião como quase secreta e sem contestação ao que foi decidido. O sindicato frisa que a negociação deve ser aberta a todos os interessados.
O SNPC recorda ter defendido equiparação entre bombeiros e ponderado pela participação sindical nas negociações, incluindo a adesão à greve geral. A nota aponta que alguns representantes regionais estariam alinhados com a FEDRAM, em alinhamento político e de interesses.
Repercussões e próximos passos
O SNPC afirmou que irá reunir o seu Secretariado Nacional para avaliar o email da FEDRAM e a ligação com dirigentes regionais. Serão avaliadas medidas face ao que classifica de discriminação e violação do direito à negociação.
A organização afirma que nunca negociará às costas dos bombeiros e reafirma a defesa dos Bombeiros Profissionais das Associações Humanitárias. Mantém o compromisso de assegurar o socorro à população, sem prejuízo da greve quando cabível.
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