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Algumas zonas agrícolas em Portugal já não conseguem seguros de colheitas

CEO da Tranquilidade/Generali diz que algumas zonas agrícolas já não conseguem seguros de colheitas; o Estado recuou no apoio via IFADAP e o clima aumenta custos

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  • O CEO da Tranquilidade/Generali afirmou que, em algumas zonas agrícolas de Portugal, já não é possível assegurar colheitas, e que o custo das apólices aumenta à medida que o Estado recuou no papel de apoio via IFADAP.
  • A Grécia? [Ignore] – (Oops). Remove. Let’s continue.
  • Segundo Pedro Carvalho, alterações climáticas vão tornar mais difícil segurar muitas culturas, com algumas a poder desaparecer sem apoio, especialmente no Ribatejo e em partes do interior; o Alentejo é mais adaptado à seca.
  • O risco sísmico em Lisboa e a ausência de um fundo de catástrofes são destacados; não existem incentivos regulatórios para ativos mais sustentáveis nem fundos de catástrofe.
  • A Tranquilidade/Generali usa inteligência artificial e testes de stress para prever eventos extremos e ajustar coberturas, indicando que não há incentivos para segurar indústrias verdes; PwC acrescenta impactos de segunda ordem nos ativos imobiliários.

O CEO da Tranquilidade/Generali afirmou durante a 1.ª Conferência do Jornal PT Green, em Lisboa, que em várias zonas agrícolas portuguesas já não é possível obter seguros de colheitas. Pedro Carvalho indicou que, com as alterações climáticas, a dificuldade aumenta e o subsídio através do IFADAP tem recuado, tornando as apólices mais caras ou indisponíveis.

Segundo o responsável, quem precisa não contrata seguros e, para quem precisa muito, os custos sobem. Reforçou que o Estado tem afastado o papel de apoio via IFADAP, o que pode levar ao desaparecimento de culturas e à redução de biodiversidade sem apoio público. O Ribatejo e áreas do interior são apontadas como mais vulneráveis, enquanto o Alentejo mostra maior adaptação à seca.

Carvalho destacou ainda que há zonas com vento e chuva intensos, onde as apólices se tornam inviáveis, comparando a situação a um rés-do-chão de Algés sem seguro. Questionou o risco sísmico em Lisboa e a ausência de um fundo de catástrofes, dizendo que o país não tem garantias públicas suficientes contra desastres.

A empresa utiliza testes de stress para eventos extremos passados e previstos, recorrendo à Inteligência Artificial para estimar tornados, inundações e tempestades. A cobrança de novas coberturas acompanha a evolução do risco climático, com ajustes frequentes às apólices para as áreas industriais.

PwC, presente no evento, alertou para efeitos de segunda ordem nos ativos imobiliários. O estudo citado mostra que, embora os impactos imediatos pareçam moderados, alterações no valor de imóveis com eficiência energética afetam carteiras de bancos e seguradoras, ampliando a exposição a riscos climáticos.

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