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Governo pede aos condutores que mudem comportamentos

Governo apela a alterações de comportamento na condução para reduzir a sinistralidade, destacando álcool, velocidade e distração; lança Observatório da Segurança Rodoviária

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  • O secretário de Estado da Proteção Civil pediu aos condutores que alterem comportamentos durante o Natal e Ano Novo, apontando álcool, excesso de velocidade e distração como principais fatores da sinistralidade rodoviária.
  • Conduzir com taxa de álcool acima do permitido duplica a probabilidade de acidente; uma em cada quatro vítimas mortais tem mais do que o limite legal e três em quatro têm valores acima de 1,2 g/l, crime.
  • Um terço das vítimas mortais conduzia em excesso de velocidade e o uso do telemóvel ao volante quadruplica a probabilidade de acidente.
  • A campanha da ANSR, intitulada “O melhor presente é estar presente”, foi lançada juntamente com a construção de um Observatório da Segurança Rodoviária.
  • Dados provisórios indicam 140.118 acidentes este ano, com 423 mortos, 2.681 feridos graves e 43.285 feridos ligeiros; o Governo prevê aprovar a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária em 2026, com visão zero até 2030.

O secretário de Estado da Proteção Civil pediu aos condutores que alterem comportamentos, apontando o álcool, o excesso de velocidade e a distração como fatores centrais da sinistralidade rodoviária. A intenção é reduzir mortes e feridos graves durante o período festivo.

Rui Rocha apresentou a campanha de Natal e Ano Novo da ANSR, destacando que conduzir com álcool acima do permitido duplica as hipóteses de acidente. Um quarto das vítimas mortais tem mais de 0,5 g/l e três em quatro superam 1,2 g/l.

Dados recentes apontam que um terço das mortes ocorreu em excesso de velocidade, e o uso do telemóvel ao volante quadruplica o risco de acidente. O responsável reiterou que estes comportamentos são evitáveis e não podem ser normalizados.

A apresentação relacionou a tragédia do elevador da Glória, em Lisboa, com a necessidade de manter a estrita vigilância rodoviária. Rocha sublinhou que, mensalmente, mais de dois elevados números de vítimas ocorrem nas estradas.

Campanha e objetivos da ANSR

A ANSR lançou a campanha “O melhor presente é estar presente”, destinada a sensibilizar quem circula na época festiva. O foco está na prevenção de mortes e feridos graves, com divulgação em televisão, rádio, imprensa e plataformas digitais.

A campanha utiliza dois vídeos e dá prioridade à pessoa que sofre o acidente, sem explorar apenas estatísticas. A iniciativa também envolve painéis LED em postos de combustível e redes multimédia.

A campanha também enfatiza a necessidade de chegarem em segurança às ceias, encontros familiares e casa, promovendo escolhas que salvem vidas.

Observatório e dados de sinistralidade

Durante a cerimónia foi lançado o Observatório da Segurança Rodoviária, com relatórios diários, mensais e anuais. O Observatório deverá divulgar fiscalizações, inspeções e pontos negros.

Dados provisórios indicam 140.118 acidentes este ano, mais 4.375 que em 2023. O total de mortos foi de 423, menos 33, mas houve 2.681 feridos graves e 43.285 feridos ligeiros.

Apesar do ligeiro decréscimo dos mortos, o governo afirma que não há lugar para complacência e reforça a prioridade na prevenção, fiscalização, educação e melhoria das infraestruturas.

Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária

No mesmo dia, o Governo anunciou a esperança de aprovar em 2026 a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, com a meta de reduzir em 50% mortos e feridos graves até 2030.

Rocha indicou que a Estratégia, já revista, deverá entrar em circulação legislativa no início do próximo ano, para aprovação rápida. O documento prevê cerca de 150 ações de intervenção.

Entre as medidas, destacam-se planos municipais de segurança rodoviária e a inclusão da temática rodoviária na disciplina de cidadania. O Código da Estrada também será revisto.

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