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Sindicato alerta desfibrilhadores dos Sapadores com componentes fora de validade

Sindicato alerta: elétrodos de desfibrilhadores dos Sapadores de Lisboa fora de validade continuam em uso até se normalizar a situação

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Por
Bombeiros
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  • O sindicato SNBP afirmou que a maioria dos desfibrilhadores disponíveis nas viaturas dos Sapadores de Lisboa tem elétrodos com prazo de validade ultrapassado.
  • O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) ordena que esses elétrodos permaneçam nos veículos até à normalização da situação, permitindo a sua utilização caso passem nos testes do equipamento e no teste visual do utilizador.
  • Em nota interna, o adjunto técnico do comandante do RSB referiu que a substituição dos elétrodos atrasou-se desde 2023, altura em que foram adquiridos centenas de peças para a Jornada Mundial da Juventude.
  • O INEM afirma que os DAE devem ser substituídos quando expirados e que é responsabilidade do responsável médico assegurar o cumprimento das especificações técnicas.
  • O RSB Lisboa tem quarenta DAE (dois em ambulâncias; 26 em viaturas First Responder; 12 em quartéis), sendo 39 próprios e um do INEM, e há indicação de um procedimento de aquisição em atraso para repor o material.

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) denunciou este sábado que a maioria dos desfibrilhadores nas viaturas dos Sapadores de Lisboa utiliza elétrodos com prazo de validade já ultrapassado. A denúncia aponta para orientações do Regimento que autorizam a sua continuidade de uso.

Segundo Sérgio Carvalho, presidente do SNBP, a situação resulta de uma aquisição de centenas de elétrodos em 2023, na sequência da Jornada Mundial da Juventude realizada em Lisboa, que ainda não foi concluída. Os elétrodos têm validade de cerca de dois anos, prazo já ultrapassado em muitos aparelhos.

Situação prática e orientações oficiais

O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa informou, via nota interna, que os elétrodos expirados podem permanecer nos veículos para uso normal, até a normalização da situação. O email, dirigido aos comandantes, também menciona que o equipamento pode passar nos testes automáticos e visuais para ser utilizado.

A validade está associada ao gel condutor. Carvalho explica que o funcionamento só se verifica no momento do uso, o que coloca em risco a possibilidade de falha no atendimento a uma vítima, visto que cada viatura possui apenas um DAE.

Fiscalização, responsabilidades e respostas oficiais

O INEM afirma que os DAE devem ser verificados periodicamente e que cabe à entidade responsável do programa assegurar a correta utilização. Em Lisboa, o RSB possui 40 DAE, com várias unidades distribuídas entre ambulâncias, viaturas de primeira resposta e quartéis.

O presidente do SNBP critica a aparente desconexão entre as orientações do INEM e a prática interna, sugerindo que podem existir contradições que prejudicam a atuação dos bombeiros. O dirigente destaca ainda a necessidade de aquisição regular de materiais de reposição.

O INEM reforça que, quando detetados fora do prazo, os DAE devem ser substituídos prontamente. Também sublinha que o responsável médico do programa é quem deve assegurar o cumprimento das especificações técnicas do fabricante.

Observações finais e próximos passos

Sérgio Carvalho afirma que existiam planos de aquisição e reserva de orçamento para renovar o material. Por ora, não há indicação de prazos para disponibilização de novos equipamentos.

O caso envolve ainda uma possível cooperação com o Hospital de Santa Maria para cedência de materiais de emergência, conhecida pelos envolvidos, mas não utilizada até o momento.

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