Em Alta desportofutebolpessoasinternacionaisnotícia

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

FNAM acusa Governo de falha grave que pode pôr em causa o cuidado dos doentes

FNAM acusa atraso no concurso de colocação de 250 médicos especialistas, arriscando fuga para privado ou estrangeiro e maior pressão na urgência do SNS

Telinha
Por
Diário de Notícias da Madeira
0:00 0:00
  • A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusa o Ministério da Saúde de grave falha de planeamento ao atrasar o concurso de colocação de especialistas, arriscando que 250 médicos recém-formados passem para o privado ou para o estrangeiro.
  • Cerca de 250 médicos especialistas formados em outubro continuam sem colocação no SNS, pois o prazo legal do concurso terminou há dois dias, segundo a FNAM.
  • Destas vagas, destacam-se mais de 50 médicos de Medicina Geral e Familiar, mais de 30 de Medicina Interna, 16 de Obstetrícia, 12 de Psiquiatria e 11 de Pediatria.
  • A FNAM afirma que o atraso pode afectar a urgência, com serviços de urgência encerrados e tempos de espera que chegam a vinte minutos a algumas horas — o que pode exceder 17 horas em certos hospitais.
  • A federação acusa o Ministério da Saúde, tutelado por Ana Paula Martins, de gestão falha e alerta que o atraso poderá desincentivar jovens especialistas, agravando a crise de recursos humanos no SNS.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusou o Ministério da Saúde de falha grave de planeamento ao atrasar o concurso de colocação de especialistas. O atraso coloca em risco cerca de 250 médicos recém-formados, que terminaram o internato em outubro e continuam sem colocação no SNS até dezembro. O prazo legal para abertura do concurso terminou há dois dias, segundo o comunicado da FNAM enviado hoje às redações.

A suspensão da contratação tem sido criticada por provocar precariedade nos serviços e atrasos em urgências. O Sindicato Independente dos Médicos já tinha denunciado o atraso no sábado, com a FNAM a corroborar as acusações e a apontar consequências diretas na segurança dos doentes e no acesso aos cuidados.

A FNAM especifica que as vagas, em especialidades críticas, não foram preenchidas: mais de 50 médicos de Medicina Geral e Familiar, mais de 30 de Medicina Interna, 16 em Obstetrícia, 12 em Psiquiatria e 11 em Pediatria. A federação alerta para o risco de saída para privado ou estrangeiro e para a continuidade da crise de recursos humanos no SNS.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais