- A circulação do vírus da febre do Nilo Ocidental foi confirmada em Portugal, com oito focos no Alentejo e quatro em Lisboa e Vale do Tejo.
- A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) aconselha a vacinação de cavalos nas zonas infetadas, proteção contra picadas e eliminação de águas paradas.
- Suspeitas de febre do Nilo Ocidental têm sido notificadas em equídeos; a circulação do vírus é confirmada no território nacional.
- Entre janeiro e 15 de setembro, foram confirmados 272 focos de infeção pela FNO na Europa, com predominância em Itália (216); outros países como Alemanha, Espanha, Áustria, Grécia e Hungria também registam casos.
- A febre do Nilo Ocidental é transmitida por mosquitos; nos equídeos podem surgir sinais ligeiros ou, em alguns casos, sintomas neurológicos. Equídeos e humanos não transmitem a doença entre si.
A circulação do vírus da Febre do Nilo Ocidental (FNO) foi confirmada em Portugal, com o laboratório oficial a identificar o vírus no território nacional. O alerta surge em pleno ano em curso, após notificações de suspeitas em equídeos. A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) recomenda ações imediatas nas zonas infetadas.
No total, foram detetados oito focos no Alentejo e quatro em Lisboa e Vale do Tejo. A DGAV orienta a vacinação de cavalos nas áreas afetadas e a proteção dos animais contra picadas de mosquitos, bem como a eliminação de águas paradas, que funcionam como criadouros. Equídeos e humanos infetados não transmitem a doença entre si.
A febre do Nilo Ocidental é transmitida por mosquitos. Em cavalos, os sinais podem ser ligeiros ou neurológicos e fatais em alguns casos. Na Europa, a FNO já foi registada desde 2000, com casos em animais e aves reportados por vários países, incluindo Itália, França e Espanha.
Medidas e contexto europeu
A DGAV já tinha alertado, no final de setembro, para o aumento de casos na Europa. Entre janeiro e 15 de setembro, foram confirmados 272 focos de infeção por FNO em animais na região, com Itália a registar o maior número. Alemanha, Croácia, Espanha, Estónia, Grécia e Hungria também reportaram ocorrências.
As autoridades destacam que, embora a transmissão direta entre cavalos e humanos não ocorra, o controlo depende de vigilância, vacinação e medidas de proteção individual contra picadas de mosquitos. O objetivo é reduzir o risco de disseminação e proteger as populações animal e humana.