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Enfermeiros convocam greve de 16 horas para o dia 12

Greve nacional de enfermagem de 16 horas, das 8h às 24h, pressiona o Governo a responder às reivindicações sobre bolsa de horas, adaptabilidade e avaliação de desempenho

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Observador
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  • O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou uma greve nacional de 16 horas para a próxima sexta-feira, das 8h às 24h, com serviços mínimos garantidos.
  • A paralisação ocorre após meses de impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho e críticas a propostas apresentadas em junho pelo Governo.
  • Entre as medidas contestadas estão a bolsa de horas, a adaptabilidade e alterações de horários, que o sindicato afirma comprometerem a vida pessoal e familiar dos profissionais.
  • Também é apontada uma avaliação de desempenho considerada inadequada e a ausência de reconhecimento da enfermagem como profissão de desgaste rápido.
  • O Sindepor assegura que, apesar da greve, os serviços mínimos serão cumpridos nas áreas críticas, e vinca que poderá haver novas ações se necessário, em paralelismo com a greve geral marcada para 11 de dezembro.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) anunciou esta sexta-feira uma greve nacional de 16 horas, na próxima sexta-feira, entre as 8h e as 24h. O protesto exige respostas do Governo sobre as reivindicações do ACT, após meses de impasse.

Carlos Ramalho, presidente do Sindepor, explicou que a paralisação surge apenas agora, depois de negociações frustradas. O sindicato é filiado na UGT e na Fesap e não convocava greve há mais de dois anos, privilegiando a negociação.

O Governo tinha prometido abrir negociações em janeiro, mas só atuou em junho com propostas consideradas absurdas, aponta Ramalho. Entre críticas estão a bolsa de horas, a adaptabilidade e alterações de horários.

A greve visa ainda contestar a não aceitação de horas extra pagas e o modelo de avaliação de desempenho. O presidente destaca que a avaliação atual não reconhece o esforço dos profissionais.

Segundo o líder, há ainda questões de reconhecimento da enfermagem como profissão de desgaste rápido e a falta de compensação pelo risco e penosidade da atividade. O Governo é acusado de ignorar estas questões.

Apesar da greve, os serviços mínimos ficam assegurados em áreas críticas como urgência, emergência, oncologia, recolha de órgãos e serviço de sangue. Ramalho garante responsabilidade dos grevistas na implementação.

O Sindepor descreve a medida como um primeiro sinal de protesto. Caso seja necessário, aponta para novas ações no futuro próximo, mantendo o foco na melhoria das condições de trabalho.

A greve do Sindepor sucede à greve geral marcada para 11 de dezembro, à qual o sindicato apela à participação dos profissionais de saúde. Não foram divulgadas instruções sobre contágio de horários ou pico de atendimento.

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