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Lídia Jorge vence o Prémio Pessoa

Lídia Jorge torna-se na primeira romancista a vencer o Prémio Pessoa, aos 79 anos, destacando o peso da literatura portuguesa

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Lídia Jorge recebe mais um galardão
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  • A 39.ª edição do Prémio Pessoa distinguiu, pela primeira vez, uma romancista: Lídia Jorge, aos 79 anos.
  • O prémio, criado em 1987 pela imprensa Expresso e pela Caixa Geral de Depósitos, reconhece personalidades portuguesas ligadas à arte, cultura ou ciência.
  • É a sétima mulher a receber o prémio; a última foi Elvira Fortunato, em 2020, seguindo-se Maria Manuel Mota (2013) e Maria João Pires (1989), entre outras.
  • Lídia Jorge é reconhecida pela temática feminina e do colonialismo; estreou-se em 1980 com O Dia dos Prodígios e tem obras adaptadas ao cinema, como A Costa dos Murmúrios e O Vento Assobiando nas Gruas.
  • Atualmente é conselheira de Estado e foi escolhida este ano para presidir à Comissão do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas; o júri do Prémio Pessoa contou com diversas personalidades.

O Prémio Pessoa 39.ª edição distinguiu, pela primeira vez, uma romancista. Lídia Jorge, aos 79 anos, tornou-se a vencedora em 2024, tornando-se a sétima mulher a receber o galardão desde a criação em 1987. A distinção é promovida pelo jornal Expresso e pela Caixa Geral de Depósitos.

Instituído em 1987, o Prémio Pessoa reconhece anualmente uma personalidade portuguesa ligada à vida artística, cultural ou científica. A última mulher galardoada tinha sido a cientista Elvira Fortunato em 2020, seguindo-se Maria Manuel Mota (2013) e outras laureadas ao longo das décadas.

Sobre a vencedora

Lídia Jorge é reconhecida por temas como a mulher e o colonialismo. O seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980), passa-se numa aldeia do Algarve no pós 25 de Abril. Entre as obras destacam-se A Costa dos Murmúrios (1988) e O Vento Assobiando nas Gruas (2002).

Reconhecimentos e atuação

A autora recebeu vários prémios nacionais e internacionais, como o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia (2000) e o Prémio Correntes dEscritas (2002). Em Portugal, foi distinguida pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Fundação Günter Grass, entre outros.

Contexto institucional

A 39.ª edição teve um júri composto por figuras como Francisco Pedro Balsemão (Presidente) e Pedro Norton, entre outros nomes. Lídia Jorge é conselheira de Estado e, este ano, foi convidada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para presidir à Comissão do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

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