- Reunião entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e emissores dos Estados Unidos em Berlim durou cinco horas, e uma nova ronda está marcada para segunda-feira.
- No mesmo dia, haverá uma cimeira em Berlim entre líderes europeus, instituições comunitárias e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), convocada pelo chanceler alemão.
- Foram reportados progressos nas conversas sobre o plano de vinte pontos para a paz e sobre programas económicos, com discussões consideradas profundas.
- Zelensky deixou aberta a possibilidade de abandonar a candidatura da Ucrânia à NATO em troca de garantias de segurança ocidentais, mas recusou ceder território à Rússia.
- Participam nas negociações Steve Witkoff e Jared Kushner; está prevista uma nova ronda com eles na segunda-feira.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e emisários dos EUA reuniram-se hoje em Berlim para discutir um plano de 20 pontos e programas económicos, no âmbito de negociações de paz. A reunião durou cinco horas e teve apoio do chanceler alemão Friedrich Merz.
Segundo Dmytro Lytvyn, conselheiro de Zelensky, as partes acordaram manter as conversas amanhã, com nova ronda marcada para segunda-feira. Zelensky deve falar novamente numa sessão em Berlim, onde estarão também representantes dos EUA, Steve Witkoff e Jared Kushner.
À saída, Witkoff afirmou que foram feitos progressos significativos, com discussões aprofundadas sobre o plano de paz e as propostas económicas. Também ficou anunciada uma cimeira na segunda-feira entre líderes europeus, instituições comunitárias e a NATO para acompanhar o tema.
Avanços e perspetivas
No encontro, Zelensky insinuou a possibilidade de abrir mão da candidatura à NATO como contrapartida por garantias de segurança ocidentais, mas recusou ceder território à Rússia. A reunião ocorre num contexto de tensão entre a Ucrânia e a Rússia desde a invasão de 2022.
A cimeira prevista para segunda-feira ocorre em Berlim, envolvendo várias entidades europeias e a NATO, com o objetivo de consolidar garantias de segurança e discutir o papel da Ucrânia na aliança. O confronto tem como pano de fundo o conflito em curso.
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