- Zelensky revelou ter mantido uma chamada longa e focada com enviados dos EUA e com os negociadores de Kiev que estiveram na Flórida, para discutir o fim do conflito na Ucrânia.
- A conversa destacou pontos para evitar derramamento de sangue, impedir uma nova invasão russa e cumprir promessas anteriores, com um relatório detalhado a seguir pelos negociadores de Kiev.
- Zelensky agradeceu a Donald Trump pela abordagem intensa nas negociações para acabar com a invasão russa, que começou em vinte e quatro de fevereiro de dois mil e vinte e dois.
- Em Londres, Emmanuel Macron confirmou participação numa reunião com Zelensky, Keir Starmer e Friedrich Merz para avaliar a mediação norte‑americana na Ucrânia.
- As negociações ocorrem após um grande ataque russo, com uso de mais de seiscentos e cinquenta drones e cinquenta e um mísseis que atingiram infraestruturas críticas e deixaram civis feridos.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou ter mantido uma conversa telefónica longa e focada com enviados dos Estados Unidos e com os negociadores de Kiev, após reuniões na Flórida sobre o fim do conflito na Ucrânia. O objetivo é avançar para a paz e definir próximos passos formais.
Zelensky indicou que foram discutidos meios de evitar novas hostilidades e de impedir uma invasão russa em grande escala. A conversa incluiu os representantes dos EUA, Steve Witkoff e Jared Kushner, bem como os dirigentes ucranianos Rustem Umerov e Andriy Hnatov. O chefe do Estado-Maior General, entre outros, participou nas negociações presenciais em Miami.
O líder ucraniano aguarda um relatório detalhado das equipes de Kiev, sublinhando que nem tudo pode ser tratado por telefone e que é necessário trabalho conjunto para propor soluções viáveis de paz, segurança e reconstrução. Zelensky reforçou a importância de medidas concretas para o fim do derramamento de sangue.
Desenvolvimento diplomático
O presidente francês Emmanuel Macron confirmou participação numa reunião em Londres, com Zelensky, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o chanceler alemão Friedrich Merz, para avaliar a mediação dos EUA na Ucrânia. Macron indicou apoio incondicional à Ucrânia e a continuidade de esforços numa coalizão de voluntários.
A reunião em Londres ocorre numa altura em que a Ucrânia enfrenta ataques russos recentes contra infraestruturas energéticas e de transportes, com mais de 650 drones e 51 mísseis alegadamente usados pela Rússia, deixando feridos civis e causando danos.
Contexto militar e perspectivas
As autoridades ucranianas relataram o ataque de grandes proporções, que intensifica a pressão para avançar nas negociações. A mediação internacional busca consolidar compromissos para a paz, ao mesmo tempo que se monitorizam possíveis violações de promessas por parte de Moscovo.