- A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizou uma cimeira extraordinária, em formato virtual, para analisar a situação da Guiné-Bissau, que ainda estava suspensa de participações na organização.
- A reunião decorreu com Cabo Verde a sediar o encontro, estando representado pelo presidente da República, José Maria Neves.
- A cimeira decidiu suspender a participação da República da Guiné-Bissau em todas as atividades da CPLP até à retoma da ordem constitucional.
- A CPLP elegeu Timor-Leste para exercer, pro tempore, a presidência da organização.
- O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Luís Livramento, após a cimeira dos chefes de Estado e de Governo.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizou uma cimeira extraordinária para analisar a situação na Guiné-Bissau. O encontro decorreu em formato virtual, com Cabo Verde a sediar a reunião e o Presidente José Maria Neves a representar o país. A sessão visou avaliar a suspensão de participação da Guiné-Bissau nas atividades da CPLP.
Durante a cimeira, os chefes de Estado e de Governo da CPLP elegeram Timor-Leste para exercer a presidência da organização, a título pro tempore. Em paralelo, foi decidido suspender a participação da Guiné-Bissau em todas as atividades da CPLP até à retomada da ordem constitucional no país.
Decisão sobre a Guiné-Bissau
A decisão principal determina a suspensão da Guiné-Bissau de todas as atividades da CPLP até que seja restaurada a ordem constitucional. A medida foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, em conferência após a cimeira.
Presidência pro tempore da CPLP
Outra decisão relevante foi a eleição de Timor-Leste para presidir a CPLP pro tempore, com o objetivo de sustentar a coordenação institucional da organização durante o período de transição. O voto ocorreu durante a reunião da CPLP, realizada virtualmente.
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