- Forças especiais da Guarda-Costeira dos EUA tomaram o petroleiro Skipper ao largo da costa venezuelana, navegando sob bandeira da Guiana, que transportava 1,6 mil milhões de barris de crude.
- O navio já tinha sido sancionado pelos EUA em 2022 e é apontado como parte de uma frota usada para contornar sanções internacionais.
- O Governo venezuelano qualificou a ação como “ato de pirataria internacional” e afirmou que a agressão visa os recursos naturais do país.
- O crude está avaliado em cerca de 95 milhões de dólares; o presidente Donald Trump disse que o petróleo pode ficar com os EUA.
- A líder opositora María Corina Machado elogiou a operação, chegou a Oslo e disse que vai regressar à Venezuela quando houver condições de segurança.
Foi anunciado que forças americanas prenderam o petroleiro Skipper ao largo da costa venezuelana, sob bandeira da Guiana. O navio, que transportava crude e já tinha sido alvo de sanções, foi abordado numa operação realizada no mar, perto de território venezuelano.
O Governo venezuelano qualifica a ação como ataque de pirataria internacional e afirma que o objetivo é explorar os recursos naturais do país. A embarcação foi apreendida após chegar a Puerto José, na Venezuela, já sancionada pelos EUA em 2022.
O navio, descrito como um dos maiores já apreendidos, transportava cerca de 1,6 mil milhões de barris de crude. O valor estimado do carregamento é de aproximadamente 95 milhões de dólares, segundo o Departamento de Justiça dos EUA.
Repercussões e posicionamentos
A líder opositora María Corina Machado elogiou a intervenção e deslocou-se a Oslo, Noruega, para participar em eventos e discursar sobre as ações dos EUA. Em Oslo, Machado sinalizou que pretende retornar à Venezuela, sem vincular o regresso a eventuais condições.
Machado criticou o que chamou de impunidade do regime de Maduro eReferiu-se à presença de agentes de outros países no país, sem apresentar provas. A deslocação ocorreu após a entrega do Prémio Nobel da Paz à filha da líder política, em votos de segurança pessoal.
De acordo com fontes oficiais, a operação foi coordenada com atividades diplomáticas e de segurança entre os EUA e parceiros regionais. Não foram divulgados detalhes sobre consequências legais ou políticas adicionais para Caracas.
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