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UE chega a acordo sobre novas regras de retorno de migrantes

União Europeia acorda que recursos baseados em país terceiro seguro já não garantem direito automático de permanecer no bloco

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União Europeia vai mudar as regras relativas ao asilo
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  • Os Estados‑membros da União Europeia chegaram a acordo sobre regras que classificam países terceiros como seguros para o retorno de pessoas cujo pedido de proteção internacional foi negado.
  • As novas regras estabelecem que um requerente que recorra de uma decisão de inadmissibilidade com base no conceito de país terceiro seguro deixa de ter direito automático de permanecer na UE durante o recurso.
  • O conceito de país de origem seguro também pode permitir aos estados membros criar um sistema específico para analisar pedidos de proteção internacional.
  • O acordo visa reforçar o uso de países terceiros seguros no processamento de pedidos de proteção dentro da UE.

Os Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo, esta segunda-feira, sobre regras que classificam países terceiros como seguros para o retorno de pessoas a quem foi negado o direito de asilo no bloco. O acordo elimina o direito automático de permanecer na UE durante o recurso, quando a inadmissibilidade se baseia nesse conceito.

Os novos critérios definem que um requerente de asilo recorre a uma decisão de inadmissibilidade usando o argumento de país terceiro seguro e deixa de ter direito de permanência automático durante o processo de recurso. O objetivo é acelerar o reenvio de quem chega sem possibilidade de proteção.

O conceito de país de origem seguro também é utilizado para criação de sistemas especiais de análise de pedidos de proteção internacional, com regras distintas entre os Estados-membros. A medida pretende reforçar a coordenação dentro da UE.

Acordo e implicações

O acordo, celebrado entre os Estados-membros, altera procedimentos de elegibilidade e prazos para recursos, condicionando a permanência no território até decisão final. A decisão entra em funcionamento mediante a adoção formal pelos países membros.

Analistas destacam que a mudança deverá afetar fluxos migratórios e a gestão de pedidos de proteção. O texto mantém o foco na segurança jurídica e na eficiência administrativa, sem alterar o núcleo das regras de admissibilidade já previstas.

Contexto e origem do debate

As discussões sobre países terceiros seguros já vinham sendo debatidas no bloco, com precedentes legais para sistemas diferenciados. Especialistas apontam que o objetivo é ordenar retornos e evitar abusos no processamento de pedidos. Fonte: comunicado institucional da UE.

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