- Putin afirmou que a Rússia pretende continuar a conquistar territórios na Ucrânia se Kiev e os seus aliados ocidentais rejeitarem as exigências de paz, por meios militares.
- Adiantou que, se as negociações falharem, a Rússia libertará os seus territórios históricos por vias militares.
- Criticou os líderes europeus e insinuou a responsabilidade dos EUA na crise, mantendo a narrativa de iniciativa russa.
- Anunciou planos de expandir uma zona tampão de segurança ao longo da fronteira russa.
- Realçou que o exército russo tem a iniciativa estratégica e que as suas tropas são mais experientes e eficazes do que nunca.
Vladimir Putin afirmou que a Rússia vai manter a pressão para alcançar seus objetivos na Ucrânia, recorrendo a meios militares caso as negociações com Kiev e os seus aliados falhem. A declaração foi feita durante um encontro anual com altos oficiais militares.
O presidente russo indicou que Moscovo prefere resolver o conflito por vias diplomáticas, mas deixou claro que, se o diálogo não avançar, a Rússia poderá libertar territórios históricos por meios militares. Ele também criticou políticas de países europeus e a atuação dos Estados Unidos na crise.
Putin destacou que as forças russas mantêm a iniciativa estratégica ao longo da linha de frente e reforçou que a Rússia pretende expandir uma zona tampão de segurança ao longo da fronteira.
Em relação às capacidades militares, Putin afirmou que as tropas russas são mais experientes e eficazes do que nunca, e sublinhou que não existe outro exército com o atual nível de preparação.
Zona tampão de segurança
A ideia de ampliar a zona de segurança é apresentada como uma medida de controle fronteiriço, segundo o líder russo, que reforçou a prontidão militar do país para responder a eventuais agressões externas.
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