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Polícia angolana detém suspeitos de causar apagão

Três suspeitos detidos por vandalismo a cinco torres de alta tensão causaram apagão que afetou cerca de trezentas mil famílias no Cuanza Sul e Benguela; investigação segue

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Power lines run from state power supplier Eskom to the national grid in Johannesburg, South Africa, 10 November 2021. The national power supplier has implemented stage 4 load shedding nationally for the rest of the week because of numerous breakdowns at power stations and corruption and mismanagement that has plagued the power utility for more than a decade.
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  • A Polícia Nacional de Angola deteve três suspeitos de vandalizar torres de transporte de energia, veículo que provocou um apagão que afetou cerca de 300 mil famílias nas províncias do Cuanza Sul e Benguela.
  • A vandalização envolveu cinco torres de alta tensão, com remoção de parafusos e cantoneiras, levando às interrupções no fornecimento de energia.
  • O fornecimento já foi reposto; as investigações continuam, com a possibilidade de existirem mais envolvidos.
  • A ENDE revela que, desde janeiro, já foram registados 113 atos de vandalismo, atingindo equipamentos de baixa, média e alta tensão em várias províncias.
  • A Assembleia Nacional aprovou este ano a Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, com pena máxima de até 25 anos de prisão.

A Polícia Nacional de Angola deteve três suspeitos de vandalizar torres de transporte de energia, o que provocou um apagão que terá afetado cerca de 300 mil famílias nas províncias do Cuanza Sul e Benguela. A vandalização ocorreu através da remoção de parafusos e cantoneiras em cinco torres de alta tensão, deixando as regiões às escuras. O fornecimento de energia já foi reposto.

O porta-voz da Polícia Nacional, subcomissário Mateus Rodrigues, explicou que as detenções ocorreram no Cuanza Sul e que a investigação está em curso, com a possibilidade de existirem mais envolvidos. Rodrigues destacou que se trata de um problema social que exige intervenção multissetorial, não apenas ações policiais.

A ENDE — Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade — confirmou o registo de 113 atos de vandalismo desde janeiro. Entre os alvos estão armários de distribuição, cabos de baixa e média tensão, e de alta tensão, com impacto em mais de 300 mil famílias. Em novembro, registraram-se ocorrências em várias províncias, incluindo Bengo, Benguela, Luanda e Cunene.

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, apelou a atenção aos pontos de destino das peças metálicas apreendidas. Afirmou que as peças acabam muitas vezes em casas de peso, sendo necessária uma intervenção nesses pontos para agravar a solução do problema.

No âmbito legal, a Assembleia Nacional aprovou este ano a Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, que prevê uma pena máxima de 25 anos de prisão. As autoridades destacam a necessidade de reforçar a fiscalização e prevenir novos delitos que afetem o fornecimento de energia.

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