- Sajid Akram (50) e o filho Naveed Akram (24) foram os autores do tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, que deixou vítimas, com Sajid morto e Naveed hospitalizado.
- Os suspeitos passaram cerca de um mês nas Filipinas, hospedados num hotel em Davao, Mindanau, entre 1 de novembro e 28 de novembro, pagando em dinheiro.
- Não há provas de treino militar nas Filipinas, segundo autoridades locais, embora haja cooperação entre Canberra e Manila para investigar a origem do ataque.
- Funcionários do hotel descrem a dupla como educada e cortês, sem indícios de atividades suspeitas durante a estadia.
- Naveed Akram é acusado de 59 crimes, incluindo 15 de homicídio; a investigação envolve cooperação entre autoridades australianas e filipinas.
Sajid e Naveed Akram, pai e filho, conduziram o tiroteio na praia de Bondi, em Sydney. A regressa aos EUA ainda não foi confirmada. A investigação aponta para uma possível passagem pela Filipinas antes do ataque, com uma estadia prolongada num hotel de Davao.
Os irmãos de 50 e 24 anos passaram cerca de um mês nas Filipinas, com reserva de hotel em Mindanau, onde chegaram a 1 de novembro. A reserva, inicialmente de oito dias, foi prolongada até 28 de novembro, pagando em dinheiro, segundo a CNN Internacional.
Cooperação entre países e evidências
Funcionários do hotel afirmam que a dupla era educada e não houve indicações de atividade suspeita. Entravam no quarto diariamente e não houve visitas que levantassem suspeitas, relatam. Perece apenas um vestígio cotidiano, como sacos de Jollibee, no quarto.
As autoridades australianas e filipinas mantêm cooperação, apesar de não haver provas de treino militar nas Filipinas. A ABC já tinha reportado informação de contraterrorismo australiana sobre possível treino, mas as autoridades filipinas afirmam não ter evidências.
Contexto regional e avaliação
O sul de Mindanau é descrito por autoridades filipinas com regime de turismo pouco comum, associado a passado extremista em zonas remotas. Especialistas apontam que, mesmo com redução do terrorismo, podem existir grupos armados dispostos a treinar estrangeiros.
Eduardo Año, conselheiro de Segurança Nacional das Filipinas, afirmou que não existem indícios de treino militar na região. Ano criticou a ideia de que a área seja um foco de violência extremista, chamando-a de visão ultrapassada.
Situação atual e acusação
Naveed Akram, hospitalizado, enfrenta 59 acusações, incluindo 15 homicídios. A reavaliação médica e as investigações continuam, com novas informações esperadas sobre motivações, ligações internacionais e eventuais redes associadas.
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