- O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacelar, foi preso pela Polícia Federal na cidade do Rio de Janeiro.
- O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de obstrução de investigações e proteção de deputados ligados ao Comando Vermelho.
- A prisão está ligada à Operação Zargun, deflagrada em setembro, que tinha como alvo Th Jóias.
- Th Jóias foi preso; outros alvos da operação teriam fugido e houve dificuldade na apreensão de provas devido ao vazamento de informações.
- A PF afirma que Bacelar vazou informações para favorecer o Comando Vermelho e que Th Jóias, apesar de ser designer de jóias, seria aliado do grupo criminoso e participaria de operações de lavagem de dinheiro.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacelar, foi detido pela Polícia Federal nesta quarta-feira no Rio de Janeiro. A prisão decorre de acusação de vazar informações sobre ações contra o Comando Vermelho (CV) e de tentativas de obstruir investigações. O mandado foi emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme a PF, Bacelar teria adotado medidas para proteger deputados ligados ao CV e para dificultar a recolha de provas. A operação tem relação com a denominada Operação Zargun, deflagrada em setembro, com foco no designer de joias Th Jóias, visto como um dos principais alvos. A atuação de Bacelar é apresentada pela PF como favorecimento de redes criminosas.
Th Jóias foi detido durante a operação, segundo a polícia. Outros alvos da ação teriam logrado fugir, complicando a apreensão de documentos e de evidências. A investigação busca esclarecer se há uma rede de proteção a membros do CV dentro da Alerj e qual o papel de Bacelar nas informações privilegiadas.
Desdobramentos
A PF e o STF aguardam novas informações sobre os envolvidos e sobre eventuais ligações entre os liberados e testemunhas, além de indicar a localização de provas ainda não localizadas. A apuração continua em curso, com foco na cadeia de comando do grupo criminoso no estado.