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Fiscais do vinho verde alertavam para inspeções em troca de almoços

Polícia Judiciária deteve oito arguidos, entre quatro fiscais da CVRVV e quatro empresários, por corrupção, falsificação de documentos e abuso de poder

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Sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes foi alvo de buscas
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  • A Polícia Judiciária do Porto deteve quatro funcionários da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e quatro empresários, suspeitos de corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos e abuso de poder.
  • O esquema envolvia almoços, garrafas de vinho e bilhetes para espetáculos para alertar empresários sobre fiscalizações iminentes e facilitar certificações DO/IG.
  • Relatos prévios apontavam para uma relação entre funcionários da CVRVV e empresários do setor vinícola para beneficiar negócios com as certificações, a troco de favores.
  • Os detidos pertencem à Divisão de Fiscalização e Controlo da CVRVV e aos gestores envolvidos no setor.
  • A investigação está a cargo da Polícia Judiciária do Porto.

Ontem, a Polícia Judiciária do Porto deteve oito suspeitos ligados a um esquema de corrupção envolvendo a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Quatro fiscais da CVRVV e quatro empresários foram alvejados por suspeitas de corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos e abuso de poder. A operação ocorreu no âmbito de uma investigação que apura favorecimentos a operações de fiscalização e certificações DO/IG.

Segundo as autoridades, os funcionários da Divisão de Fiscalização e Controlo da CVRVV teriam facilitado aos empresários do setor vinícola a obtenção de informações sobre fiscalizações iminentes, em troca de benefícios como almoços, vinhos ou bilhetes para eventos. Em paralelo, teriam flexibilizado o rigor no processo de certificação da denominação de origem (DO) ou da indicação geográfica (IG).

Detidos e acusações

A investigação aponta para combinações entre os oito detidos, com indícios de que o grupo utilizava os bilhetes e convites para manter o fluxo de informações privilegiadas. A PJ do Porto não divulgou números adicionais de vítimas ou impactos diretos no funcionamento dos controlos de certificação, destacando que a ação se centra na possível violação de normas administrativas e legais. As diligências continuam para confirmar a extensão do esquema e identificar possíveis outros envolvidos.

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