- A Sasol investiu mais de quatro mil milhões de dólares em Moçambique nas últimas duas décadas e reafirma compromisso de longo prazo no país.
- Foi anunciado um investimento adicional de um mil milhões de dólares na Fábrica de Processamento Integrado (FPI), inaugurada pelos presidentes de Moçambique e da África do Sul.
- O Acordo de Partilha de Produção prevê produção anual de 53 milhões de megajoules de gás natural, parte destinada à Central Térmica de Temane (450 megawatts).
- O projeto inclui a produção diária de quatro mil barris de petróleo e quarenta mil toneladas anuais de Gás de Petróleo Liquefeito, com impacto em emprego local e energia nacional.
- O reforço social prevê cerca de quarenta e três milhões de dólares entre 2025 e 2030, abrangendo setenta comunidades, além de maior foco na capacitação técnica de moçambicanos durante a construção.
A Sasol já investiu mais de US$ 4 bilhões em Moçambique nas últimas duas décadas, consolidando-se como um ator relevante no setor energético. A empresa inaugurou, em Inhambane, a nova Fábrica de Processamento Integrado (FPI) e confirmou o compromisso de longo prazo com o desenvolvimento do país, incluindo ações sociais e formação de mão de obra local.
Foi anunciado um investimento adicional de US$ 1 bilhão na FPI durante a cerimónia de inauguração, presidida por Daniel Chapo, de Moçambique, e Cyril Ramaphosa, da África do Sul. O Acordo de Partilha de Produção (PSA) prevê produção anual de 53 milhões de megajoules de gás natural, com parte destinada à Central Térmica de Temane (CTT) de 450 MW, bem como a produção de 4 mil barris/dia de petróleo leve e 30 mil toneladas/ano de GLP.
Além da produção, o PSA aumenta o foco em investimento social e capacitação. Prevê-se um programa de US$ 43 milhões entre 2025 e 2030, que abrange 70 comunidades, com maior apoio a iniciativas locais e oportunidades de formação técnica para moçambicanos durante a construção da FPI.
Investimento e PSA
A inauguração reforça a presença da Sasol em Moçambique, que já registrou aportes de mais de US$ 4 mil milhões desde 2004. A construção da FPI, cuja primeira pedra data de 2022, mobilizou milhares de empregos, principalmente residentes de Inhambane. A empresa aponta para impacto econômico local e para a continuidade de benefícios sociais.
Capacitação e impacto local
Durante a construção, houve forte investimento na formação de técnicos e engenheiros moçambicanos, com foco em operadores, manutenção e cargos de início de carreira. O governo destaca a importância de infraestruturas integradas para enfrentar a volatilidade dos preços de energia e a demanda por gás de cozinha, especialmente para reduzir importações.