- O presidente João Lourenço inaugurou o projeto desenvolvido pelo Novo Consórcio de Gás, que reúne a Sonangol, Azule Energy, Chevron e TotalEnergies.
- O projeto expande a exploração de gás não associado na costa angolana, já com LNG no Soyo, mas com novos investimentos para além do gás associado.
- Inclui as plataformas Quiluma e Maboqueiro, um sistema de transporte submarino de 50 quilômetros e uma unidade de tratamento em terra, com 13 poços em águas rasas.
- A capacidade é de 400 milhões de pés cúbicos de gás por dia, com foco na indústria de fertilizantes e outros derivados.
- Esperam-se benefícios como criação de empregos na região e fornecimento de matéria-prima para fertilizantes a partir do gás produzido.
Angola inaugurou um novo projeto de gás não associado, conduzido pelo Novo Consórcio de Gás, integrado pela Sonangol, Azule Energy, Chevron e TotalEnergies. A cerimónia contou com a presença do Presidente João Lourenço e ocorreu na região de Soyo, com o início da atividade previsto para a produção de gás não associado na costa angolana.
O empreendimento envolve as plataformas Quiluma e Maboqueiro, um sistema de transporte submarino de 50 quilómetros e uma unidade de tratamento em terra. Estão em produção 13 poços em águas rasas, a cerca de 40 quilómetros da costa, com capacidade para processar 400 milhões de pés cúbicos de gás por dia. Segundo o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o projeto visa reduzir o défice de gás butano e fornecer matéria-prima para a indústria de fertilizantes.
Para o Presidente Lourenço, o gás não associado representa uma expansão da produção nacional e criação de emprego na região. O Governo lembra que já existiam instalações de LNG em Soyo, mas havia falta de investimento em gás não associado, com decisões legais tomadas em 2018 para proteger investidores e, em 2019, com a criação do Novo Consórcio de Gás. A aposta inclui ainda a futura unidade de fertilizantes alimentada pelo gás da nova infraestrutura.