- A pediatra Nadine Burke Harris liga experiências adversas na infância a inflamação crónica e a um maior risco de doenças graves, conforme exposto no livro O Poço Mais Fundo.
- O excerto usa o caso de Evan, de 43 anos, com paralisia do lado direito e suspeita de acidente vascular cerebral, para mostrar como traumas na infância podem influenciar a saúde ao longo da vida.
- Segundo a teoria ACE, adversidades na infância podem alterar o ADN, o sistema imunitário e o sistema endócrino, aumentando o risco de doenças graves.
- A narrativa ilustra que o stress tóxico diário pode permanecer invisível, manifestando-se por meio de condições como doenças cardíacas, cancro e Alzheimer.
- O texto sublinha a importância de reconhecer e tratar traumas na infância para prevenir problemas de saúde futuros, apresentando a evolução clínica da área.
A pediatra Nadine Burke Harris associa experiências adversas na infância a efeitos duradouros na saúde, destacando inflamação crónica e maior risco de doenças graves. A ligação é central no seu livro O Poço Mais Fundo.
O excerto presente analisa o caso de Evan, relatando o início de paralisia e suspeita de AVC. A narrativa serve para ilustrar como traumas na infância podem influenciar a biologia ao longo da vida, incluindo alterações no DNA, no sistema imunitário e endócrino.
A organização enfatiza que a história de Evan não é isolada, mas um exemplo de como o estresse infantil crónico pode impactar a saúde futura, segundo a teoria ACE defendida pela médica.
Caso Evan
A narrativa descreve Evan, de 43 anos, acordando com paralisia no lado direito numa manhã de sábado. A família acode aos primeiros socorros, sem identificar causas óbvias de imediato.
Relatos apresentados sugerem que fatores de adversidade na infância podem aumentar a vulnerabilidade a doenças graves, como doenças cardiovasculares e AVC, mesmo em adultos jovens.
Impacto clínico
A obra de Burke Harris discute como o estresse crónico pode modificar a resposta imunitária, leitura do ADN e funcionamento hormonal, com consequências para o desenvolvimento e a doença.
O texto sublinha a necessidade de reconhecer traumas infantis na prática clínica para prevenir efeitos adversos na saúde ao longo da vida.
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