- Desde junho, lobos atacam ovelhas, cabras e vitelos no concelho de Miranda do Douro, gerando prejuízos para os pastores.
- Muitos dependem do rebanho para o sustento e reclamam da falta de apoio governamental para mitigar os prejuízos.
- Maria da Glória, uma das poucas pastoras que ainda vivem do rebanho, denuncia insegurança diária e ausência de ajudas e de respostas oficiais.
- Os ataques têm persistido nos últimos meses, mantendo os pastores em sobressalto.
- A reportagem é exclusiva e descreve o medo de dormir no estábulo e a precariedade enfrentada pelos criadores na região.
Desde junho, ataques de lobos voltaram a atingir ovelhas, cabras e vitelos no concelho de Miranda do Douro. Pastores relatam prejuízos crescentes e o desafio de manter os rebanhos em segurança.
Maria da Glória, uma das poucas pastoras que ainda vive do rebanho nas pequenas aldeias da região, afirma enfrentar insegurança diária e a ausência de ajudas oficiais. Os ataques têm sido frequentes, deixando criação e habitação sob pressão constante.
Os registos apontam para uma sequência de ocorrências ao longo dos meses, com efeitos diretos na subsistência de quem depende do trabalho de campo. Os pastores dizem que a falta de respostas governamentais agrava a situação.
Contexto atual
O caso ilustra a persistência de prejuízos no setor, agravada pela ausência de mecanismos de apoio. Ainda não há confirmação de medidas específicas para mitigar os ataques nem datas para eventuais intervenções públicas.