- Um barco moliceiro atracado no porto de abrigo do Clube de Vela da Costa Nova, em Ílhavo (distrito de Aveiro), afundou durante a madrugada devido ao mau tempo.
- Não houve vítimas; o vento foi do quadrante sudoeste, havia maré vazante e chuva que inundou a embarcação.
- O moliceiro pertence a um particular e ficou completamente debaixo de água, sem danos estruturais aparentes; a equipa do CVCN planeia retirá‑lo na maré enchente.
- A embarcação ficou presa entre o fundo e o pontão quebra-mar e deverá ser colocada a flutuar após a operação de remoção.
- O incidente coincide com a anunciada inscrição do Moliceiro na Lista de Património Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente pela UNESCO, durante a 20.ª sessão do Comité em Nova Deli.
O moliceiro, barco tradicional da região de Aveiro, afundou-se na madrugada de hoje no porto de abrigo do Clube de Vela da Costa Nova (CVCN), em Ílhavo. O incidente ocorreu devido ao mau tempo, ainda sem vítimas reportadas.
O barco, de propriedade privada, estava temporariamente atracado no porto do CVCN. Segundo Paulo Ramalheira, presidente do clube, o moliceiro ficou completamente submerso, sem sinais de danos estruturais aparentes.
O responsável adianta que, durante a maré enchente da tarde, as equipas vão tentar desagarrar a embarcação, libertando-a entre o fundo e o pontão quebra-mar para a colocar a flutuar. O objetivo é retirá-la com segurança.
Paralelamente, coincidiu com o anúncio da UNESCO de inscrever o Moliceiro na Lista de Património Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente, decisão tomada na 20.ª sessão do Comité Intergovernamental, em Nova Deli, Índia.
Reconhecimento da UNESCO
A UNESCO decidiu incluir a arte da carpintaria naval da região de Aveiro, refletida nos moliceiros, neste quadro de salvaguarda urgente. A decisão foi anunciada durante a sessão do comité, que decorre até sábado.
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