- Rui Armindo Freitas, secretário de Estado da Presidência, assumiu funções em abril de 2024; desde então, o seu património em depósitos a prazo e à ordem caiu 3,27 milhões de euros.
- Na declaração de rendimentos de substituição, entregue à Entidade para a Transparência (EpT) em setembro de 2025, não é visível o destino desse montante.
- Freitas afirmou que declarou tudo o que é exigível por lei, em nome da transparência no exercício de cargos políticos.
- A declaração gerou questionamentos sobre a falta de informações sobre o que aconteceu ao dinheiro.
- O caso é descrito pela fazer como “mistério” em relação à fortuna associada ao Governo.
Desde abril de 2024, o património de Rui Armindo Freitas, secretário de Estado da Presidência, registou uma redução de 3,27 milhões de euros em depósitos a prazo e à ordem. A evolução do montante permanece sem explicação pública, levantando questões sobre o seu destino.
O valor foi afetado ao longo do período inicial do mandato de Freitas, sem que a administração tenha detalhado as movimentações associadas aos depósitos. Não há indicação de aquisição, venda ou reclassificação que justifique a redução financeira observada.
Na declaração de rendimentos de substituição entregue à Entidade para a Transparência (EpT) em setembro de 2025, continua a não haver visibilidade sobre para onde foi canalizado o montante de 3,27 milhões de euros. Freitas afirma ter declarado tudo o que é exigível por lei, garantindo transparência no exercício de cargos políticos.
Dados oficiais e explicação
A EpT não revelou detalhes adicionais sobre o destino do montante, mantendo o registo publicado de forma sucinta. A situação levanta perguntas sobre a completa divulgação de ativos por parte de titulares de cargos públicos, sem que haja confirmação de diligência adicional por parte das entidades competentes.
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