- Luís Marques Mendes, de 68 anos, foi deputado pela primeira vez em 1987, pelo círculo de Braga.
- Ao longo da carreira ocupou cargos como secretário de Estado, ministro e líder do PSD; entregou o cartão de militante no dia em que anunciou a candidatura a Presidente da República, em 6 de fevereiro.
- O PSD aprovou o apoio formal à candidatura no fim de maio; o CDS-PP fez o mesmo em novembro.
- Nascido em Azurém, Guimarães, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra e viveu grande parte da vida em Fafe.
- Integrou os três governos liderados por Cavaco Silva entre 1992 e 1995; foi líder do PSD por pouco mais de dois anos e é conselheiro de Estado desde 2011, eleito pela Assembleia da República e, desde 2016, pelos apoios de Marcelo Rebelo de Sousa.
Marques Mendes, figura dominante do PSD, anunciou a candidatura a Presidente da República em 6 de fevereiro, entregando o cartão de militante. O anúncio marcou o início da sua campanha.
Pouco depois, no final de maio, o PSD apoiou formalmente a candidatura, seguidos pelo CDS-PP em novembro. Mendes tem 68 anos e nasceu em Azurém, Guimarães, em 1957, tendo vivido grande parte da vida em Fafe.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, Mendes foi vice-presidente da Câmara de Fafe e adjunto do governador civil de Braga enquanto estudante. Integrou os governos de Cavaco Silva entre 1980 e 1995.
Trajetória política
Mendes ocupou várias funções no Estado, incluindo secretário de Estado Adjuntos e da Presidência do Conselho de Ministros, e ministro Adjunto do Primeiro-Ministro (1992-1995). Desempenhou ainda cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Ao PSD, chegou a líder parlamentar e, mais tarde, foi presidente do partido por pouco mais de dois anos. Também promoveu uma revisão estatutária que instituiu eleição direta do presidente pelos militantes.
Liderança e eleições
Participou pela primeira vez numa liderança do PSD em 2000, perdeu, e venceu em 2005 contra Menezes. Durante a liderança, vetou candidaturas em autárquias de 2005 por credibilidade. Perdeu depois em 2007 em eleições diretas internas.
Não disputou legislativas seguintes. Desempenhou funções de consultor jurídico na Abreu Advogados desde 2012 e foi comentador televisivo na SIC entre 2013 e janeiro de 2024, antes de avançar para Belém.
Situação atual
É conselheiro de Estado desde 2011. Eleito pela Assembleia da República no segundo mandato de Cavaco Silva, permanece desde 2016 como um dos cinco conselheiros escolhidos por o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Mantém-se ativo na vida pública.
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