- André Ventura, rosto do Chega, foi eleito para o Conselho de Estado pela Assembleia da República em junho de 2024 e, em setembro, anunciou a recandidatura à Presidência para as eleições do próximo ano.
- Ventura nasceu em 1983, iniciou a carreira política no PSD como vereador de Loures (2017), saiu em 2018 após rutura com Rui Rio e fundou o Chega em 2019, mantendo a presidência desde então.
- O Chega teve rápido crescimento, com grupo parlamentar de 12 deputados em 2022 e, atualmente, 60 eleitos, tornando-se na segunda maior força no parlamento.
- Em 2021, Ventura candidatou-se à Presidência, obtendo perto de 500 mil votos (11,9%), ficando em terceiro lugar.
- O discurso do candidato mantém-se anti-imigração e contra a comunidade cigana, com forte presença nas redes sociais; é católico praticante e jurista de formação.
André Ventura, líder do Chega, voltou a coloca-se em posição de candidato presidencial, ao anunciar, em setembro de 2024, a sua recandidatura para Belém. A decisão surge para dar voz à oposição nas presidenciais de 2025, mantendo o discurso antissistema.
Ventura já tinha sido eleito deputado em 2019 e lidera o Chega desde a sua fundação em 2019. O partido vê em Ventura a figura pública que sustenta o crescimento parlamentar e a retórica contestatária que o caracteriza.
Em junho de 2024, Ventura foi eleito para o Conselho de Estado pela Assembleia da República, reforçando a sua presença institucional. A mobilização para as presidenciais reforça a estratégia de ampliar o alcance político fora do Parlamento.
Conselho de Estado e candidatura presidencial
O anúncio de candidatura foi apresentado com foco na oposição ao atual modelo político, segundo a leitura do próprio líder. O Chega mantém o posicionamento de exigir mudanças profundas na governação e no funcionamento do Estado.
Ventura nasceu em Sintra, é licenciado em direito pela Nova de Lisboa e doutorado em Cork, na Irlanda. O líder do Chega é casado com Dina Nunes Ventura desde 2016 e é conhecido pela presença ativa nas redes sociais.
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