- André Ventura, presidente do Chega, regressa ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa para mais uma sessão do julgamento sobre os cartazes polémicos contra a comunidade cigana.
- À chegada, o líder destacou que deve “dar a cara” e que há justificações a apresentar por parte dos membros da justiça.
- Afirmou ainda que, se a decisão final for remover os cartazes, será “um mau dia para a democracia” em Portugal.
- Reiterou que não pede desculpa pelos cartazes e que não é aceitável generalizar, acrescentando que a comunidade cigana “faz o que quer porque ninguém os enfrenta”.
- Foi entrevistado sobre a sua candidatura à presidência da república, agradeceu o apoio recebido e pediu aos portugueses que votem no dia 18 de janeiro.
O líder do Chega, André Ventura, regressou ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa nesta quinta-feira para mais uma sessão do julgamento sobre os cartazes polémicos contra a comunidade cigana que o partido afixou. O objetivo é esclarecer os factos e ouvir testemunhos relevantes para o caso.
À chegada, Ventura disse aos jornalistas que quis estar presente para apresentar as suas razões e que está disponível para convencer o tribunal, mantendo que a decisão final sobre a remoção dos cartazes seria, para ele, um mau dia para a democracia em Portugal. Afirmou ainda que não está em causa o pedido de desculpas.
O político reiterou que não concorda com a ideia de pedir desculpa, e defendeu que generalizar sobre comunidades pode ser perigoso, tal como generalizar a impunidade. Sustentou que a comunidade cigana atua de forma que não deve ser legitimada pela pobreza de resposta social, segundo as suas palavras.
Ventura foi questionado sobre a sua candidatura à presidência da República e aproveitou para agradecer o apoio recebido, incentivando os portugueses a votar no dia 18 de janeiro, sem comentar diretamente o processo em curso. O julgamento continua com outras fases ainda por realizar.
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