- Donald Trump pediu à Ucrânia para agir rapidamente nas negociações sobre um plano para pôr fim ao conflito com a Rússia, dizendo que a Rússia muda de ideias quando há atraso.
- Uma nova ronda de negociações entre EUA e Rússia está marcada para o fim de semana em Miami; as delegações ainda não foram confirmadas.
- Nos EUA deverão estar Steve Witkoff e Jared Kushner; a Rússia poderá destacar Kirill Dmitriev, envido económico do Kremlin, segundo a imprensa.
- Kiev informou que o plano envolve concessões territoriais, enquanto os EUA afirmam que o pacote inclui garantias de segurança muito fortes.
- O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os objetivos da ofensiva na Ucrânia serão alcançados pela via diplomática ou militar; a ofensiva começou a 24 de fevereiro de 2022.
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à Ucrânia que atue com rapidez nas negociações para encerrar o conflito com a Rússia, antes que Moscovo mude de posição. “Cada demora muda as intenções da Rússia”, afirmou na Casa Branca.
Uma nova ronda de negociações entre EUA e Rússia está prevista para o próximo fim de semana, em Miami, na Flórida. A composição das delegações não foi confirmada pela Casa Branca. Segundo o Politico, os EUA devem ser representados por Steve Witkoff e Jared Kushner, com Kirill Dmitriev da Rússia no papel principal do lado económico.
Zelensky disse ter visto progressos no sentido de um acordo com Washington após reuniões em Berlim entre enviados dos EUA e representantes europeus. Putin declarou que os objetivos da ofensiva de 2024-25 podem ser alcançados por via diplomática ou militar.
Detalhes da proposta norte-americana
Ainda não foram tornadas públicas as especificidades do plano proposto por Washington, mas Kiev indicou que envolve concessões territoriais. Os EUA afirmaram que o documento contém garantias de segurança fortes, consideradas aceitáveis por Moscovo, sem divulgar pormenores.
Contexto do conflito
A ofensiva russa na Ucrânia começou a 24 de fevereiro de 2022. O cenário atual é visto como uma das crises de segurança mais graves desde a Segunda Guerra Mundial, com impactos na Europa e nas negociações diplomáticas internacionais.
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