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Câmara de Esposende interrompe construção de residência universitária

Autarquia devolve adiantamento de 842 mil euros e abandona residência universitária em Fão por falta de viabilidade e custo elevado

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O autarca local explicou que o equipamento "não corresponde a uma necessidade premente do concelho"
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  • A Câmara de Esposende decidiu abandonar o projeto de residência universitária em Fão, mesmo com financiamento de 2,8 milhões de euros no PRR, devolvendo cerca de 842 mil euros já recebidos.
  • O presidente da Câmara, Carlos Silva, disse que o equipamento não atende a uma necessidade premente e que o apoio do PRR não é “dinheiro de bolso”, lembrando que a população de Fão não via o projeto com bons olhos.
  • O custo global da obra era de 3,7 milhões de euros, o que obrigaria o município a suportar quase 1 milhão de euros, valor considerado elevado e não prioritário pelo atual executivo.
  • A ausência de um estudo de viabilidade que estime o número real de estudantes que iria residir ou procurar alojamento levou à decisão de desistir, citando ainda dificuldades para cumprir prazos do PRR.
  • O PSD local reagiu, criticando a decisão como má gestão e motivada por questões ideológicas, argumentando que o concurso já estaria próximo de adjudicação e que o projeto era estruturante para o ensino superior no concelho.

A Câmara de Esposende confirmou a desistência do projeto de construção de uma residência universitária em Fão, financiado no âmbito do PRR com 2,8 milhões de euros. A autarquia devolve o adiantamento de cerca de 842 mil euros, alegando falta de consenso local, custos elevados e ausência de estudo de viabilidade. O objetivo era acolher até 82 camas.

A decisão surge face a dúvidas sobre a necessidade, custo total de 3,7 milhões de euros e o risco financeiro para o município, que poderia ter de suportar quase 1 milhão de euros. O presidente da Câmara, Carlos Silva, afirmou que o projeto não respondia a uma necessidade premente e que o apoio do PRR não era investimento sem compromisso financeiro. A população de Fão também não o via como prioritário.

Contexto do investimento e prazos

O projeto tinha sido lançado pelo anterior executivo, de maioria PSD, com terreno já adquirido e preparação do concurso. O regulamento do PRR implicava pagamentos condicionados a prazos de execução que poderiam não ser cumpridos. O primeiro concurso chegou a ficar sem propostas, e o executado anterior argumentava que o concurso avançaria para adjudicação em breve.

Reação do PSD

O PSD local criticou a decisão, descrevendo-a como má gestão e uma opção sem visão estratégica. O partido recorda que o financiamento competitiva entre municípios foi obtido e sustenta que o projeto era estruturante para o ensino superior público no concelho, já com presença do IPCA e planos de polo da Universidade do Minho em Apúlia. Alegam que o concurso não ficou desertado e estaria próximo de adjudicação.

Implicações para o ensino superior em Esposende

A decisão coloca em causa a estratégia de fixação de jovens e o desenvolvimento de infraestruturas de ensino superior no concelho. Mantém apenas o enquadramento de Esposende como redundante para a instalação de novas instalações universitárias, com Agora em aberto o futuro de potenciais investimentos na área.

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