- O PCP afirmou que o arquivamento da averiguação preventiva pela Procuradoria-Geral da República sobre a Spinumviva não apaga a promiscuidade entre política e negócios.
- A averiguação, aberta a doze de março de dois mil e vinte e cinco, incidia sobre pagamentos supostamente indevidos à Spinumviva e, laterais, na compra de dois imóveis pela família do chefe do Governo, Luís Montenegro.
- A Procuradoria-Geral da República explicou que não houve notícia da prática de ilícito criminal, justificando o arquivamento.
- Paula Santos, presidente do Grupo Parlamentar do PCP, disse que o tema continua no plano político, independentemente da decisão judicial.
- O PCP destacou que os sinais que vieram a público mostram confusão entre cargos públicos e interesses privados, mantendo a questão em debate político.
O PCP afirmou que o arquivamento da averiguação preventiva sobre a empresa Spinumviva, ligada à família de Luís Montenegro, não elimina a perceção de promiscuidade entre política e negócios. A Procuradoria-Geral da República anunciou o arquivamento na terça-feira, com divulgação pública na quarta.
A bancada comunista afirmou que o tema continua presente no plano político, mesmo após a decisão judicial. Paula Santos, ao falar aos jornalistas, explicou que a questão da relação entre cargos públicos e interesses privados foi apresentada pelo PCP desde o início.
Segundo a nota do Ministério Público, a averiguação incidiu sobre pagamentos à Spinumviva que não teriam sido devidos durante o mandato de Montenegro como primeiro-ministro, além da compra de dois imóveis por parte da família em Lisboa. Não foram verificadas provas de ilícito criminal.
A averiguação tinha sido aberta a 12 de março de 2025 e, de acordo com o MP, o material recolhido não sustenta o crime de recebimento ou oferecimento indevido de vantagem. O PCP mantém a leitura política da situação e a vigilância sobre o tema.
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