- O ministro da Educação, Fernando Alexandre, disse que residências universitárias degradam-se mais depressa quando acolhem apenas estudantes desfavorecidos.
- Em cerimónia de apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior, defendeu que as residências públicas devem ter alunos de vários estratos sociais.
- Segundo o governante, se não houver diversidade e houver prioridade aos bolseiros, as residências tenderão a degradar-se com maior rapidez.
- A fala insere-se no âmbito da reformulação do apoio social ao ensino superior, com foco na inclusão e na sustentabilidade das residências.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, afirmou numa cerimónia de apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior que as residências universitárias se degradam mais rapidamente quando acolhem apenas estudantes desfavorecidos. A declaração foi feita nesta terça-feira, durante o evento.
Segundo o responsável, as residências públicas devem albergar alunos de vários estratos sociais para equilibrar a gestão das infraestruturas e assegurar a sustentabilidade do serviço. Caso contrário, se houver prioridade apenas aos bolseiros, a degradação pode acelerar, explicou.
O anúncio enquadra-se na implementação do novo modelo de ação social para o ensino superior, cujo objetivo é redefinir critérios de atribuição e distribuição de apoio aos estudantes. O evento ocorreu devido à necessidade de clarificar prioridades e impactos previstos na gestão das residências.
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