Em Alta desportofutebolpessoasinternacionaisnotícia

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

PCP afirma que pacote laboral pode sofrer derrota política

Paulo Raimundo afirma que o pacote laboral está rejeitado socialmente, pela opinião pública e politicamente; insiste na retirada da discussão se o Governo persistir

Telinha
Por
Observador
0:00 0:00
  • O secretário-geral do PCP afirmou que o pacote laboral foi rejeitado socialmente, pela opinião pública e pelos trabalhadores, defendendo retirá-lo da discussão.
  • A greve geral foi descrita como uma poderosa demonstração de força e unidade dos trabalhadores perante a proposta do Governo.
  • Raimundo avisou que, se o Governo insistir no pacote, terá de enfrentar consequências e derrota política, sem maioresias suficientes para impor a medida.
  • O líder comunista criticou declarações da ministra do Trabalho sobre não recuar no pacote e disse que o Governo está em negação, associando as “traves mestras” a mais precariedade e ataques aos horários.
  • Caso o pacote seja votado, o PCP votará contra, e a força da greve foi apresentada como oportunidade para ampliar a frente social de luta contra o caminho em curso.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou nesta segunda-feira que o pacote laboral foi rejeitado pela sociedade, pela política e pela opinião pública, defendendo que a única opção do Governo é retirarlo da discussão. A comunicação ocorreu em Lisboa, após a reunião do Comité Central do partido na sede nacional.

Raimundo sustentou que a greve geral foi uma demonstração poderosa de força e de unidade dos trabalhadores perante a proposta governamental. Segundo o líder comunista, não há maiorias suficientes para impor a vontade do Executivo, mesmo com maioria parlamentar, e o caminho passa pela retirada do pacote.

O político deixou claro que, se o Governo insistir, haverá consequências políticas. Referiu ainda que nenhum governo consegue impor a sua vontade sobre os trabalhadores, independentemente da maioria existente. A declaração foi feita após críticas do Executivo à adesão à greve.

Reação à posição do Governo

Paulo Raimundo recordou, de forma direta, o passado de 2012, quando alterações à Taxa Social Única marcaram o início do fim do Governo da altura. Abaixo, reiterou que não vale a pena manobrar peças para manter o essencial, apontando as «traves mestras» do pacote como caminho para mais precariedade e ataques aos horários de trabalho.

O líder do PCP avaliou que o Governo recorreu à desinformação sobre a adesão à greve. Constatou que a imagem dos ministros e do primeiro-ministro ficou associada a uma postura de isolamento, enquanto os trabalhadores responderam com rejeição clara ao pacote.

Perspetiva futura

Raimundo insistiu que o pacote laboral está rejeitado e que, caso seja votado, o PCP votará contra. Atribuiu à greve geral a dimensão de uma expressão de resistência e de esperança, afirmando que abre a possibilidade de ampliar uma frente social de combate para derrotar o caminho em curso.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais