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Bielorrússia liberta Nobel da Paz e dirigente da oposição

Mais de uma centena de dissidentes bielorrussos, incluindo Bialiatski e Kolesnikova, libertados e deportados após acordo com os EUA, sanções quase suspensas

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Bielorrússia liberta Nobel da Paz e dirigente da oposição
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  • Mais de uma centena de dissidentes bielorrussos, incluindo o Nobel da Paz Ales Bialiatski e a dirigente opositora Maria Kolesnikova, foram libertados do regime de Alexandre Lukashenko neste sábado, após um acordo com os EUA.
  • Bialiatski foi condenado a vinte anos de prisão em 2023 por alegado contrabando e financiamento de ações contra a ordem pública; recebeu o Nobel da Paz em 2022, antes de já estar na prisão preventiva.
  • Os dissidentes libertados foram deportados para a Lituânia, enquanto outros foram levados para a Ucrânia.
  • O anúncio foi feito pelo regime de Minsk no final da visita de dois dias do enviado especial de Donald Trump para a Bielorrússia, John Coale, que informou o levantamento parcial das sanções norte-americanas ao país.
  • Coale afirmou que o objetivo é a normalização progressiva das relações bilaterais e mencionou que o conflito na Ucrânia foi tema discutido durante o encontro com Lukashenko.

Mais de uma centena de dissidentes bielorrussos foram libertados da prisão pelo regime de Alexander Lukashenko neste sábado, após um acordo com os Estados Unidos. Entre os libertados estão o Nobel da Paz Ales Bialiatski e a dirigente opositora Maria Kolesnikova. Jovem destino para muitos, alguns foram deportados para a Lituânia e outros para a Ucrânia.

Bialiatski, defensor dos direitos humanos, havia sido condenado em 2023 a 20 anos de cadeia por alegados crimes de contrabando e financiamento de ações para alterar a ordem pública. Já Kolesnikova, uma das líderes dos protestos de 2020, foi condenada em 2021 a 11 anos de prisão por conspiração para tomar o poder. Ambos ganharam reconhecimento internacional pelos seus pareceres pró-democracia.

A libertação ocorreu ao fim de uma visita de dois dias de John Coale, enviado especial do ex-presidente dos EUA Donald Trump para a Bielorrússia. Em consequência, foi anunciado o levantamento parcial de sanções americanas, incluindo restrições ao setor da potassa, uma das maiores exportações do país. Coale afirmou que o objetivo é a normalização progressiva das relações bilaterais, com passos mais confiantes.

Sanções suspensas e desdobramentos regionais

De acordo com o chancelerado americano, o acordo prevê medidas gradualmente reversíveis, condicionadas a próximos desenvolvimentos na Bielorrússia. O regime de Minsk justifica as libertações como parte de um processo de cooperação e diálogo. A imprensa local não detalhou as condições impostas ao país nem os critérios para futuras reduções de sanções.

A operação reacende debates sobre a posição internacional da Bielorrússia, que já enfrentava sanções da União Europeia e de várias nações por repressão política e pela repressão aos protestos de 2020. Observadores destacam que o acordo com os EUA é dado como sinal de possível aproximação, sem confirmação de mudanças estruturais no governo.

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