- Segundo o Politico, uma equipa reduzida de conselheiros próximos de Trump gere a política externa dos EUA, abrangendo da Rússia ao Médio Oriente.
- A influência alarga-se às Caraíbas, com indicação de possível ação militar na Venezuela.
- O grupo é composto essencialmente por J. D. Vance, Steve Witkoff, Marco Rubio, Pete Hegseth e Susie Wiles, incluindo familiares próximos.
- Preocupação com práticas informais: reuniões pontuais, uso de canais paralelos e substituição de diplomatas de carreira por empresários e contactos pessoais.
- O objetivo apresentado é um acordo rápido de paz na Ucrânia, mas existem dúvidas sobre legitimidade, coordenação europeia e eficácia a longo prazo.
Ao que tudo indica, uma equipa muito restrita de conselheiros próximos a Donald Trump gere a política externa dos EUA, da Rússia ao Médio Oriente. A redescoberta da geografia do poder amplia-se agora às Caraíbas, com rumores de uma ação militar na Venezuela.
Segundo o Politico, a equipa continua invulgarmente diminuta, integrada sobretudo por J. D. Vance, Steve Witkoff, Marco Rubio, Pete Hegseth e Susie Wiles, chefe de Gabinete da Casa Branca. A presença de familiares reforça a ideia de centralização.
A gestão informal surge como traço marcante da presidência, com convocação de reuniões à medida das necessidades e pouca
ou nenhuma rotina institucional. Analistas dizem que Trump privilegia alianças informais em detrimento do State Department.
Aprofundamento dos laços e mudanças de papéis
A narrativa aponta para um círculo restrito, em que Jared Kushner e outros nomes ganham peso, enquanto Rubio pode perder funções diplomáticas formais. A prioridade aparente é chegar rapidamente a um acordo na Ucrânia, a qualquer custo.
Críticos asseguram que a prática expõe a diplomacia à opacidade: sem atas oficiais, traduções paralelas e canais não oficiais. A relação com aliados europeus permanece tensa e pouco transparente.
A pressão sobre capitais europeias é descrita como intensa para desbloquear fundos soberanos congelados. A Europa é apresentada como peça-chave, porém marginalizada nas iniciativas norte-americanas.
Os analistas de política externa alertam para riscos de hostilização entre EUA e Rússia caso a estratégia não mude. Putin é visto como quem define condições, com Witkoff e Kushner na linha de frente.
No essencial, defensores da abordagem afirmam tratar-se de negociações rápidas; críticos veem uma tragédia diplomática, com risco para a estabilidade regional e para a Ucrânia.
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