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Governo ignora país em paragem contra a lei laboral

Greve geral paralisa Portugal com mais de 56% de adesão; a CP prevê impactos, bilhetes reembolsáveis por dez dias e possibilidade de nova greve

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Saiba que serviços estiveram encerrados durante a greve geral
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  • Mais de três milhões de trabalhadores não se apresentaram ao trabalho, com milhares concentrados em frente ao Parlamento e com transportes paralisados.
  • Governo questiona a adesão à revisão da legislação laboral, mantendo que a paralisação foi inexpressiva; o Governo aponta dúvidas sobre a percepção pública.
  • Sindicatos apontam mais de três centenas de serviços fechados, incluindo escolas e tribunais; mais de seiscentas viagens de comboio canceladas e correspondentes voos não realizados.
  • Divergências entre Governo e patronato persistem; há possibilidade de nova greve pelas centrais sindicais, com CIP a propor uma alternativa ao plano governamental.
  • A CP prevê impactos na circulação de comboios; o reembolso de bilhetes pode ser pedido nos próximos dez dias; escolas mantêm encerramento e a recolha de lixo pode retomar na próxima semana.

Mais de três milhões de trabalhadores não aderiram ao serviço na greve geral que paralisa o país, com milhares a concentrar-se em frente ao Parlamento. Transportes, escolas e serviços públicos permaneceram afetados, num dia de pressão social de dimensões incomuns para uma greve de âmbito nacional. O Governo questiona o alcance real da adesão, defendendo que a paralisação foi “inexpressiva”.

O Governo sustenta que a maioria optou pelo trabalho, depois de ouvir relatos de que a adesão varia conforme setor e região. O ministro da Presidência pediu à população que avalie a situação junto de familiares e amigos, enquanto o secretário-geral da GGTP afirmou que a posição do Governo não reflecte a realidade total. Observadores apontam que 56% dos 5,3 milhões de trabalhadores activeis não estiveram no local de trabalho.

Desdobramentos e impactos imediatos

Os sindicatos indicam que mais de 300 serviços fecharam, incluindo escolas e tribunais, e apontam para consequências significativas na CP, com 600 viagens de comboio canceladas e igual número de voos adiados. O líder da UGT deixou a possibilidade de uma nova greve no futuro próximo. Mário Mourão sugeriu que 11 de dezembro pode marcar o início de novas negociações ou de uma luta prolongada.

Diálogo entre Governo e empresários

As centrais sindicais e entidades patronais discutem novas soluções para o quadro laboral, com o presidente da CIP a desafiar as duas estruturas a juntarem-se aos patrões. Armindo Monteiro afirmou que não há necessidade de aguardar respostas passivas, sinalizando abertura a um entendimento conjunto.

Incidentes e resposta policial

No final do dia, small grupos junto ao Parlamento desencadearam desacatos, com incêndio de caixotes de lixo e arremesso de objetos contra a polícia, que esteve presente com o corpo de intervenção. O episódio não reflecte o conjunto dos manifestantes, asseguram autoridades.

Transportes, educação e serviços

A CP antecipa impactos adicionais na circulação de comboios para hoje, com reequilíbrio a depender da adesão e da evolução do dia. O reembolso de bilhetes pode ser solicitado nos próximos 10 dias. Escolas mantêm-se encerradas, estendendo-se a paralisação na educação, e a recolha de resíduos poderá apenas retomar na próxima semana, conforme a continuidade do movimento.

Observação final

A greve é tema de cobertura internacional, com destaque para a decisão de ministros e a leitura de adesão pela população. As autoridades reiteram a necessidade de avaliar impactos reais na vida diária dos cidadãos, sem conclusões definitivas neste momento.

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