- O debate entre Jorge Pinto, líder do Livre, e André Ventura, líder do Chega, envolveu trocas de acusações sobre política, corrupção e reformas laborais, com incidentes perto da Assembleia.
- Ventura classificou a greve geral de erro, dizendo que o descontentamento dos trabalhadores é legítimo, e explicou que o Governo devia recuar em algumas medidas do pacote laboral.
- Pinto chamou Ventura de “catavento” e acusou o Chega de estar sempre contra os trabalhadores, enquanto o adversário criticou o que chamou de alianças do Livre com regimes sul-americanos.
- Pinto anunciou ter 7.500 assinaturas para a candidatura presidencial, que entregará no dia 17, e revelou que Leonor Caldeira, advogada que defendeu a família Coxi, será a mandatária nacional.
- A discussão abordou passado político de ambos: Pinto questionou ligações de Ventura ao PS e PSD, enquanto Ventura afirmou que Pinto é “candidato do regime” e que pretende manter a justiça independente, entre outras acusações.
Durante o debate entre Jorge Pinto, do Livre, e André Ventura, do Chega, as acusações entre ambos dominaram o confronto sobre greve geral, reformas laborais e corrupção. Pinto argumentou que não está à reboque de ninguém, enquanto Ventura descreveu polémicas passadas e abordou o conteúdo da reforma laboral em curso. Incidentes na porta da Assembleia também foram mencionados pela discussão.
No centro da conversa estiveram posições sobre o papel da oposição e o futuro político de Portugal, com Pinto a criticar o Chega por suposta abertura a políticas de autoritarismo e Ventura a acusar Pinto de alinhamentos com o establishment. A troca de críticas incluiu referências à atuação do Governo, à constitucionalidade de medidas económicas e à independência da Justiça.
Jorge Pinto anunciou uma etapa conclusiva da sua candidatura presidencial: já reuniu 7.500 assinaturas para o processo. O líder do Livre afirmou que as entregará no dia 17 deste mês, em agenda marcada para o preenchimento oficial do dossiê.
Novo marco na candidatura
Leonor Caldeira, advogada que defendeu a família Coxi, será a mandatária nacional de Jorge Pinto. A escolha foi apresentada pelo próprio candidato como sinal de mobilização do movimento, destacando a experiência de Caldeira no acompanhamento de casos de alto perfil.
A partir deste anúncio, Pinto sublinhou que a equipa procura assegurar uma campanha organizada e representativa, com foco na apresentação de propostas. Ventura respondeu descrevendo a eleição como um “jogo de tabuleiro” entre partidos, mantendo a posição de que o sistema político atual está em mudança e que o seu projeto visa reformar a Constituição.
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