- A mobilidade escolar e a rede da Empresa Metropolitana de Transportes continuam no centro da polémica em Oliveira de Azeméis, com falhas de transbordo e horários desajustados desde a reunião anterior.
- O município já alterou cerca de 17% das linhas para corrigir falhas, incluindo a ligação direta da linha 1218 para Ferreira de Castro às 8h12 e negociações para passagem obrigatória pelo Polo Norte da Universidade de Aveiro.
- Está em concurso público internacional uma obra de requalificação da ETAR do Salgueiro no valor de 27 milhões de euros.
- A fiscalidade voltou a dividir o executivo: a oposição manteve pressão para reduzir o IRS, mas a taxa máxima de 5% foi aprovada com oposição da AD e do Chega.
- Além da mobilidade, ficaram a faltar relatos sobre estacionamento no Centro de Saúde, iluminação pública com LED (21 mil luminárias) e a presença de um javali na zona urbana, com medidas preventivas anunciadas.
A mobilidade escolar e a rede da Empresa Metropolitana de Transportes voltaram a dominixar a agenda política de Oliveira de Azeméis, com críticas duras desde a última reunião. O executivo admite falhas no sistema, mas aponta progressos já alcançados na correção de falhas críticas.
O presidente da Câmara, Joaquim Jorge, revelou que já foi alterado cerca de 17% das linhas para mitigar falhas, em resposta a reclamações do Chega sobre o transbordo. Os vereadores Manuel Almeida e Pedro Marques destacaram perspetivas de atraso e de impacto nos encarregados de educação, que acabam por conduzir as crianças por falta de horários estáveis.
As falas da oposição contaram com o reforço do PSD-CDS, que pediu soluções locais rápidas, enquanto o executivo apontou avanços específicos, como uma ligação direta na linha 1218 às 8h12 para Ferreira de Castro, sem transbordo na Soares Basto. Há ainda negociações para passagem obrigatória pelo Polo Norte da UA.
Mobilidade
A reunião também confirmou a adjudicação de um concurso público internacional para a requalificação da ETAR do Salgueiro, no valor de 27 milhões de euros. A gestão fiscal continua a dividir opiniões, com o PS a sustentar a taxa de IRS máxima de 5% e a oposição a pedir redução para aliviar famílias.
Pedro Marques (AD) sublinhou que as contas estão em boa saúde e defendeu um sinal aos contribuintes, citando exemplos de municípios vizinhos. Manuel Almeida (Chega) lembrou que Oliveira de Azeméis mantém a taxa máxima, afirmando que a redução poderia beneficiar mais quem ganha menos. Joaquim Jorge disse não ser viável reduzir o IRS, por depender de receitas para apoio social.
Infraestruturas e segurança
Além da mobilidade, a câmara reportou avanços na iluminação pública, com a transição para LED em 21 mil luminárias. A segurança no concelho também gerou debate, nomeadamente sobre a Escola de Pinheiro da Imposta, onde foram colocadas escoras metálicas como medida preventiva.
A vereadora Ana Isabel Silva (AD) classificou o estacionamento junto ao Centro de Saúde como caótico, e o autarca confirmou um novo parque numa área próxima, ainda pendente de autorização ambiental para abate de sobreiros. A discussão incidiu ainda sobre preocupações com a fauna, com relatos de javalis na zona urbana a exigir atenção das autoridades.
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