- O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre a alegada “ameaça da VASP” de interromper a distribuição de publicações periódicas em vários distritos do interior do país.
- A suspensão prevista pode afetar Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança, segundo o PCP, aumentando desigualdades no acesso à informação.
- O PCP sustenta que a interrupção pioraria a coesão territorial, prejudicando populações já com menor acesso a serviços.
- O Partido vinca que o Executivo tem responsabilidades na garantia do serviço público de distribuição de imprensa e recorda promessas não cumpridas da Governo à VASP.
- O PCP pergunta quais compromissos foram assumidos com a VASP, o cumprimento desses compromissos e quais medidas o Governo pretende adotar face à ameaça anunciada.
O PCP questionou o Governo sobre a possível interrupção da distribuição de publicações pela VASP, considerand o risco de aumentar desigualdades informativas e de abalar a coesão territorial. A instituição pediu esclarecimentos ao ministro da Presidência, em resposta a promessas não cumpridas.
O partido alertou para que a medida poderia afetar várias regiões do interior, agravando lacunas de acesso à informação. A denúncia enfatiza que o processo, se confirmado, prejudicaria populações já confrontadas com despovoamento e serviços limitados.
A VASP anunciou a suspensão da distribuição, apontando défice económico da operação nas regiões mencionadas. O PCP reiterou que a decisão pode traduzir uma desigualdade entre territórios e pediu informações sobre compromissos, prazos e medidas do Executivo.
Ameaça à distribuição nas regiões do interior
Entre os distritos potencialmente atingidos estão Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança. O PCP sublinha que a interrupção compromete o direito constitucional à informação e pode impactar a coesão nacional.
Entre na conversa da comunidade