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Partidos criticam duramente Grandes Opções do Governo

Parlamento discute as Grandes Opções para 2025-2029; PS vê ajuste de contas com o passado, Chega acusa propaganda e PSD questiona a greve geral

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Por
Observador
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  • No parlamento, decorreu o debate sobre as Grandes Opções para 2025-2029, com várias críticas ao presente e ao conteúdo do documento.
  • O deputado do PS, António Mendonça Mendes, afirmou que o texto é um ajuste de contas com o passado e que revela incapacidade de enfrentar os desafios atuais.
  • Pedro Frazão, do Chega, chamou o documento de “grandes ilusões” e acusou o Governo de propaganda para esconder falta de visão e competência.
  • O PSD, representado por João Antunes dos Santos, defendeu o rumo do Governo, criticou a greve geral marcada para quinta-feira e sakeou dúvidas sobre motivação da paralisação.
  • O debate contou ainda com críticas de outros partidos sobre o tempo, conteúdo e foco das opções, com o ministro Carlos Abreu Amorim a encerrar reiterando que as Grandes Opções são um instrumento estratégico, não operacional.

O debate parlamentar sobre as Grandes Opções para 2025-2029 colocou frente a frente críticas ao passado e ao rumo económico do Governo. António Mendonça Mendes (PS) classificou o documento como um ajuste de contas com o passado e apontou que revela a incapacidade de enfrentar os desafios presentes. O tom foi de contestação às narrativas sobre herança económica.

Pedro Frazão (Chega) classificou o documento como um conjunto de grandes ilusões, descrevendo o Orçamento anterior como frouxo e acusando o Governo de esconder falta de visão e competência. O deputado disse tratar-se de propaganda para ocultar falhas de gestão.

João Antunes dos Santos (PSD) defendeu a direcção tomada e destacou uma suposta melhoria económica, citando a designação da economia portuguesa pela The Economist como referência positiva. Questionou as motivações de uma greve geral anunciada para quinta-feira e criticou quem entende a greve como justificativa para contestação política.

Debate e posições

Ao longo da sessão, os restantes deputados criticaram o tempo dedicado ao tema, o conteúdo e o foco das opções. Carlos Guimarães Pinto (IL) afirmou que, se o documento fosse levado a sério, o debate não duraria apenas 37 minutos, sublinhando a importância da mensagem. Paula Santos (PCP) disse que o plano favorece grandes interesses, atingindo trabalhadores e serviços públicos.

Rui Tavares (Livre) considerou o debate estruturante, atribuindo pouca viabilidade a excedentes orçamentais com uma força de trabalho qualificada. Inês Sousa Real (PAN) antecipou que o seu partido não acompanhará o documento, referindo um catálogo de meias verdades. Filipe Sousa (JPP) pediu planos regionais vinculativos para as Regiões Autónomas, com metas claras.

Encerramento do debate

No encerramento, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, afirmou que o documento é um instrumento estratégico, não apenas operacional. Afirmou que, se o objetivo fosse manter o status quo, outras forças políticas teriam feito melhor. O Governo mantém a defesa do rumo traçado nas Grandes Opções.

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