- Em Gaia, o IRS proposto de 2,5% para 2026, com subida de 0,5%, foi retirado em Assembleia Municipal após intervenção da coligação PSD/CDS-PP/IL e da IL, que defenderam manter 2,5% e rever a Derrama.
- Luís Filipe Menezes recuou na proposta de aumento ao aceitar a sugestão da IL, dizendo que a verdadeira democracia é procurar soluções que aproximem a vontade dos cidadãos.
- A Câmara aprovou anteriormente o aumento do IRS para 3% em 2026, com votos a favor da coligação e do Chega e contra do PS, mas a medida foi retirada na Assembleia Municipal.
- As críticas à gestão anterior do PS foram utilizadas pelos liberais para justificar a manutenção de 2,5% e a reversão da Derrama para empresas com lucro tributável acima de 150 mil euros, visando tornar Gaia mais “amiga do ambiente”.
- O presidente de Gaia afirmou que a vontade política do debate permitiu compensar a receita com rubricas orçamentais alternativas, revelando um desfecho que beneficia os cidadãos.
Em Gaia, a Assembleia Municipal sofreu uma reviravolta política sobre o IRS. Um aumento de 0,5% proposto para 2026 foi retirado após negociação entre o Presidente da Câmara, Luís Filipe Menezes, e a IL. A medida, que iria elevar o IRS de 2,5% para 3%, ficou suspensa. O objetivo foi manter 2,5% e rever a Derrama.
O episódio ocorreu depois de a Câmara ter aprovado, em dezembro, o aumento de IRS para 3% em 2026, com os votos favoráveis da coligação PSD/CDS-PP/IL e do Chega, e votos contra do PS. Na Assembleia Municipal, a IL e Menezes defenderam analisar a medida com ponderação e transparência para compensar a receita.
Em comunicado interno, a IL explicou que a manutenção de 2,5% seria acompanhada de medidas para compensar a receita, sem aumentar o peso fiscal sobre as famílias gaienses. Menezes reforçou que a verdadeira democracia procura soluções que beneficiem o maior número de cidadãos.
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