- O debate presidencial desta quarta reúne Catarina Martins e António Filipe, dois candidatos de esquerda, ambos contrários à reforma da lei laboral.
- A greve geral, marcada para quinta-feira, aparece como tema central, com críticas ao Governo e ao papel da intervenção presidencial.
- António Filipe indicou apoio aos trabalhadores e afirmou que a greve é para testar a adesão, considerando que poderia levar ao limite os poderes presidenciais.
- Catarina Martins defendeu o direito a greve de todos os trabalhadores, criticou a reforma e pediu propostas alternativas do Governo.
- Os candidatos associam a greve à defesa da Democracia e aos direitos dos trabalhadores, reforçando que a adesão será o principal indicador de sucesso.
- Publicação original: 10 de dezembro de 2025.
O debate presidencial desta quarta-feira juntou dois candidatos de esquerda, Catarina Martins e António Filipe, que se opõem à reforma da lei laboral. A greve geral, marcada para quinta-feira em todo o país, surgiu como ponto de confronto no confronto entre o Governo e a oposição. A discussão centrou-se na admissibilidade da paralisação e no papel da intervenção presidencial.
António Filipe afirmou solidariedade com os trabalhadores que vão aderir à greve, defendendo que a paralisação pode testar a adesão e a defesa da Democracia. O candidato apoiado pelo PCP destacou que a greve será avaliada pela adesão popular e insistiu na necessidade de defender os direitos laborais. Considerou que a proposta governamental não faz sentido e pediu a sua retirada.
Catarina Martins sublinhou o direito de greve de todos os trabalhadores, independentemente de estarem sindicalizados. A candidata do Bloco de Esquerda criticou a reforma da lei laboral e ressaltou que a greve é um sinal de que o Governo precisa apresentar propostas alternativas para negociação.
A discussão manteve o tom de confronto entre as propostas de mudança regulatória e a resposta social à medida. Ambos os candidatos reiteraram que a defesa dos trabalhadores deve pautar a atuação governamental e institucional.
Ponto de situação da greve
A greve geral está anunciada para quinta-feira, com impacto ainda a ser confirmado em setores-chave. A coordenação entre sindicatos e organizações de base é apontada como determinante para o alcance da adesão e para o eventual efeito político pretendido.
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