- O líder do Chega, André Ventura, afirmou que a greve geral anunciada “podia ter sido evitada” e acusou o Governo de desrespeitar quem trabalha.
- Disse que, se governasse, não haveria greve geral, defendendo leis modernas e mais proteção para quem trabalha.
- Afirmou que há questões de conteúdo na política laboral, destacando o tema da amamentação e benefícios para mães trabalhadoras num país com natalidade baixa.
- Apontou falhas na gestão das fronteiras e dos aeroportos, descrevendo a atual situação como “um embaraço para Portugal” e realçando impactos no Natal.
- Criticou adversários na corrida presidencial — Marques Mendes, António José Seguro e Gouveia e Melo — acusando-os de tentar condicionar a justiça e a ação da polícia para proteger políticos ou o sistema.
O líder do Chega, André Ventura, afirma que a greve geral anunciada poderia ter sido evitada se estivesse no Governo, prometendo proteger quem trabalha e punir quem não o faz. A ideia de leis modernas é defendida como alternativa às normas dos anos 70 e 80.
Durante a convenção autárquica no Entroncamento, no distrito de Santarém, Ventura criticou o Governo por políticas laborais e pela gestão de fronteiras e aeroportos, afirmando que o país enfrenta falhas graves nesses setores.
Contexto: críticas ao novo pacote laborial
O presidente do Chega sustenta que questões de conteúdo, não apenas de forma, marcam o debate laboral, apontando impactos sobre direitos de mães trabalhadoras num contexto de baixa natalidade. Diz que tirar direitos às mães é um erro.
Falhas na gestão de fronteiras e aeroportos
Ventura descreve a gestão do SEF como problemática, atribuindo ao Governo a responsabilidade pelo que classifica como caos nos aeroportos, com alegada desorganização que pode afetar o período de Natal.
Ataques a adversários da corrida presidencial
O líder do Chega critica Marques Mendes, António José Seguro e Gouveia e Melo, acusando-os de tentar condicionar a justiça para proteger políticos corruptos. Afirmou que há quem defenda limitações aos poderes da justiça.
Perspetivas sobre a atuação policial e a justiça
Ventura disse estar preocupado com estados de espírito de adversários que, segundo ele, pretendem criar um estatuto especial para quem exerce funções de poder, com intuito de condicionar a ação da polícia e a justiça.