- O CDS-PP anunciou um voto de protesto pela transmissão na RTP2 do episódio do programa Sex symbols — transgénero, emitido a 16 de novembro, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro.
- Paulo Núncio classificou o programa como “m programa absolutamente lamentável” que chocou famílias portuguesas, alegando ser propaganda de ideologia de género direcionada a crianças.
- O líder parlamentar do CDS-PP questionou Luís Montenegro sobre a matéria, ao mesmo tempo que destacou medidas governamentais para habitação e questionou a robustez do pacote para restabelecer a confiança dos proprietários.
- Luís Montenegro respondeu que o Governo mantém a linha educativa e que o pacote de habitação é robusto, visando aumentar a oferta de habitação para arrendamento e aquisição, embora reconheça que os efeitos não são imediatos.
- O primeiro-ministro reiterou que não interfere na programação da RTP e enfatizou que, a médio prazo, a oferta maior de habitação deve moderar os preços, com metas de crescimento económico de pelo menos dois por cento e excedente primário de cerca de 0,3 por cento.
O CDS-PP avançou com um voto de protesto pela transmissão, na RTP2, de um episódio do programa Sex Symbols — Transgénero. O episódio foi ao ar a 16 de novembro, em pleno debate público sobre educação e habitação, temas que o partido tem vindo a comentar de forma crítica.
O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, criticou a emissão, dizendo que o programa foi inadequado para crianças e caracterizando-o como propaganda de ideologia de género. Anunciou que o CDS vai apresentar o voto de protesto no parlamento e questionou a posição do Governo sobre o tema.
Na intervenção no debate quinzenal com o primeiro-ministro, Núncio também pediu opinião sobre declarações anteriores de Luís Montenegro, ligado ao PSD. Montenegro afirmou que subscreve a política educativa do Governo, destacando alterações à disciplina de cidadania, sem comentar a programação da RTP.
Sobre habitação, o CDS-PP defendeu o conjunto de medidas como robusto e adequado para aumentar a oferta de casas, tanto para arrendamento como para compra. Montenegro sustentou que as medidas devem primeiro criar condições para mais construção e maior disponibilidade, admitindo que o efeito não é imediato.
O primeiro-ministro reiterou que o objetivo é ampliar a oferta de habitação a médio prazo e moderar preços, alertando que os resultados não chegam de imediato. Mantém previsões de crescimento económico mínima de 2% e de excedente de 0,3%, apontando para gradual melhoria no mercado imobiliário.