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Montenegro: Portugal será totalmente independente do gás russo em breve

Portugal ficará muito brevemente independente de importações de gás russo, afirma o primeiro-ministro, após a UE acordar a proibição no outono de 2027

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Luís Montenegro falou após o Conselho de Ministros extraordinário em Viseu FOTO: Direitos Reservados
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  • O primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou no parlamento que Portugal ficará muito brevemente independente de importações de gás russo, destacando que existe apenas um importador com contrato de longa duração ainda vigente, com três descargas este ano.
  • Montenegro disse que deixar de depender do gás russo não é obrigatoriedade, mas uma opção que o país está a tomar, com perspetiva de independência total no fornecimento.
  • A União Europeia acordou proibir todas as importações de gás russo no outono de 2027, numa tentativa de privar a Rússia de receitas.
  • A quota de gás russo nas importações da UE caiu para 19% em 2024, tendo sido de 45% em 2021.
  • O debate ocorreu no parlamento no contexto da discussão do calendário do Conselho Europeu, que se realiza em 18 e 19 de dezembro.

O primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou no Parlamento que Portugal ficará muito brevemente independente de importações de gás russo. Disse que há apenas um importador com contrato de longa duração ativo e que este ano houve três descargas desse contrato.

A intervenção ocorreu durante o debate sobre o calendário de implementação da proibição europeia, no âmbito da aprovação pelo Conselho Europeu.

Contexto europeu

A União Europeia acordou proibir as importações de gás russo no outono de 2027, numa decisão que reúne as perspetivas do Parlamento Europeu e dos Estados-Membros para manter o equilíbrio entre rapidez e prazos.

A participação do gás russo nas importações totais da UE caiu para 19% em 2024, tendo sido de 45% em 2021, como parte da estratégia de reduzir a dependência energética da Rússia.

Montenegro já tinha referido, em fases anteriores, a redução da dependência energética da UE como objetivo, destacando que não seria uma obrigação, mas uma opção a considerar no contexto da segurança europeia.

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